Deputado Gilson Marques faz questão de dar visibilidade aos seus colegas do Vale do Itajaí em temas pró e contra Lula

Foto: divulgação

O deputado federal Gilson Marques (Novo) fez questão de deixar claro a posição diferente dele com a dos demais deputados do Vale e Alto Vale Itajai em temas polêmicos na Cãmara dos Deputados, que tem dividido as votações entre governistas, oposição e aqueles que votam de forma pragmática, no melhor sentido da palavra.

Ele usa como exemplo duas relevantes votações para o Governo Lula. O projeto chamado Arcabouço Fiscal, que delimita novas regras para os gastos públicos a partir do fim do Teto de Gastos, e a medida provisória que implementa a reestruturação administrativa do governo, aumentando para 37 o número de ministérios.

Segundo nota enviada pelo parlamentar com domicílio eleitoral em Pomerode, “a bancada de deputados federais catarinenses que representam o Alto Vale e o Vale do Itajaí, que dava a entender ser em sua maioria de oposição, dividiu-se em ambas as votações. Ana Paula Lima (PT), a única declaradamente governista, contou com o apoio de Ismael dos Santos (PSD), que também votou a favor de Lula em ambos os projetos.

Já o deputado Jorge Goetten, do PL, partido declaradamente de oposição, apesar de ter votado contra a MP, foi favorável ao novo arcabouço fiscal. O deputado Rafael Pezenti (MDB), por sua vez, também votou a favor do fim do teto de gastos e esteve ausente na votação da MP.”

Por fim, Gilson Marques faz questão de dizer que foi o único parlamentar do Vale e Alto Vale que votou contrário a ambos os projetos.

“Lamentavelmente, o parlamento deu uma licença para Lula gastar. O arcabouço garante o gasto independente de crescimento econômico. É óbvio que essa conta virá em mais inflação e mais impostos para a população pagar. É uma desgraça”, afirmou Marques.

Já sobre a MP dos Ministérios, o deputado afirmou se tratar de “politicagem da pior espécie”, visto que, além de ser decidida em cima do prazo final, a votação só ocorreu porque o Governo Federal liberou mais de R$ 1,7 bilhões em emendas, um recorde para um único dia.

“A aprovação é mais uma vergonhosa conta para o povo pagar. Não é possível aprovar uma medida provisória que vai aumentar ministérios, cargos e o número de pessoas que, muitas vezes, são incompetentes ou até denunciadas. O que vai garantir o sucesso do nosso país não é inchar a máquina e sim menos intervenção, menos déficit primário, menos petistas loteando cargos e menos custos para o cidadão”, afirmou o parlamentar.

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