Crises para gerenciar, a desmitificação, a prisão em segunda instância e a estratégia para desgastar o presidente

Crise 1

Bolsonaro que foi escalado para resolver os problemas do Brasil, agora precisa se mexer para arrumar os problemas do próprio governo.

Em uma entrevista nesta quarta-feira (27), o presidente disse não ter problemas com Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara. Disse ainda que o deputado foi “infeliz” ao atacar o ministro Sérgio Moro e que está “um pouco abalado com questões pessoais”.

Referência ao incômodo de Maia com as cobranças para pautar o pacote anticrime e a prisão de seu sogro, Moreira Franco, na semana passada.

Em resposta, Maia disse que Bolsonaro “está brincando de presidir o país” e que está na hora de “parar de brincadeira”.

Os ministros da ala militar do governo passaram a defender que o presidente Jair Bolsonaro “volte para o compasso” e chame o presidente da Câmara para conversar.

Com informações: Folha e G1

Crise 2

No MEC, a crise só se agrava, na mesma entrevista desta quarta-feira (27), Bolsonaro disse que as coisas por lá “não estão dando certo”.

O presidente prometeu conversar com Ricardo Vélez Rodriguez, chefe da pasta, depois de sua viagem a Israel.

O ministro é indicação do guru Olavo de Carvalho e tem levado pedradas desde o início de seu comando.

Pela pressão, mais um que deve sair!

Crise 3: resolvida

Um dos imbróglios da semana foi resolvido. O presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM), recebeu para um café da manhã nesta quinta-feira (28), o ministro da Justiça, Sérgio Moro.

O encontro foi mediado pela deputada federal Joice Hasselmann (PSL), que também estava lá.

Os dois inauguraram “um clima de paz”, disse a deputada. Ainda segundo ela, o deputado se comprometeu a acelerar a discussão do pacote anticrime do ministro.

Com informações: Folha

Sobre a ditadura

Bolsonaro disse que não houve ditadura no Brasil. Ele ainda afirmou que, assim como um casamento, todo regime tem alguns “probleminhas”.

“Temos de conhecer a verdade. Não quer dizer que foi uma maravilha, não foi uma maravilha regime nenhum. Qual casamento é uma maravilha? De vez em quando tem um probleminha, é coisa rara um casal não ter um problema, tá certo?”, disse.

O presidente precisa urgentemente trocar sua figura de linguagem, seus “casamentos” até agora não deram muito certo. Até o Paulo Guedes, ministro da Economia, seu posto Ipiranga e seu “casamento” mais firme, já disse que não ficará no governo se as suas propostas não avançarem.

E não é hora de comemorar uma ditadura que mergulhou o país em um obscurantismo. Deveria se preocupar em unir o país.

Já ouvi alguns eleitores do capitão arrependidos, inclusive.

A desmitificação!

Prisão em 2ª instância

Marco Aurélio Mello, ministro do STF, disse a Andréia Sadi, na GloboNews, que vê ambiente para o STF reverter a previsão de prisão após condenação em segunda instância.

Nada de pressa

Na queda de braço, o Congresso desistiu da ideia de votar a reforma da Previdência do ex-presidente Michel Temer. Concluíram que isso só ajudaria Bolsonaro.

A estratégia agora é desgastar o presidente, arrastando todas as suas propostas até ele se render.

Com informações: O Antagonista

Resumo do Brasil: as crises que o governo criou e agora precisa gerenciar, Bolsonaro nega a ditadura, a prisão após condenação em segunda instância e a estratégia para desgastar o presidente.

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