CPI do transporte coletivo de Blumenau: “a culpa é do Alemão!”

Foto: reprodução

Nesta terça-feira, 21, terminou de forma esperada – e melancólica – a CPI do Transporte Coletivo de Blumenau, depois de mais de quatro meses de atividade. O parecer do relatório  Alexandre Matias (PSDB) apontou pelo arquivamento das denúncias e teve o voto de Marcelo Lanzarin (Podemos), os dois da base governista.

Apenas o presidente e proponente Carlos Wagner, o Alemão (PSL), votou divergente.

Estava escrito que esta matemática iria acontecer, mas o que chama a atenção é que o relatório de Matias por algumas vezes centrou fogo no “Alemão”, em especial na tentativa dele – que acabou frustrada – de contratar professores da FURB para fazer uma perícia contábil nos números apresentados, o que, em princípio, custaria mais de R$ 20 mil.

E em outras vezes, o Tucano disse no relatório que o proponente não trouxe elementos suficientes para comprovar as teses de descumprimento de pontos do contrato e na gestão do sistema durante a pandemia, por conta de eventuais descumprimentos das regras sanitárias.

A manchete deste post é uma brincadeira irônica, obviamente. Mas Carlos Wagner errou sim, pela inexperiência, ao colocar que a CPI deveria ter apenas três membros, quando não precisaria, numa interpretação equivocada do regimento interno da Câmara, fazendo que ficasse isolado nas reuniões. Com mais um ao seu lado, poderia ter aprofundado suas denúncias e investigações.

Carlos Wagner ainda anunciou a apresentação de um relatório alternativo, que não foi aceito pelos colegas e portanto, sem valor legal algum. Ele apontava fraude administrativa, prevaricação e infração das medidas sanitárias, entre outras.

Em breve publicamos os detalhes do relatório de Alexandre Matias, que é a posição oficial da CPI do Transporte Coletivo.

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