Na última sexta-feira, a principal liderança do PSD nacional, Gilberto Kassab, concedeu uma entrevista afirmando que o partido apoiará uma eventual candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, à Presidência da República. O problema é que Tarcísio é do Republicanos e tem tudo para ir para o PL, em caso de confirmar a candidatura.
Isso pode ter repercussão importante nos planos do PSD em Santa Catarina, sigla que tem o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, como pré-candidato ao governo do estado. Ele inclusive manifestou que deixará a prefeitura em novembro – assumiu o segundo mandato em janeiro – para “percorrer o estado”, o que nada mais é que fazer pré-campanha.
Em Santa Catarina, Republicanos e PL são “almas gêmeas”, ligados umbilicalmente ao governador Jorginho Mello, candidato à reeleição e principal adversário de Rodrigues. Ou seja, no caso de se confirmar a candidatura de Tarcísio de Freitas e o apoio do PSD nacional, aqui no estado não terá propaganda eleitoral presidencial puxando para a sigla. Pelo contrário, será o 10 do Republicanos, ou mesmo o 22 do PL que aparecerá nas urnas.
É uma diferença importante, que pode diminuir o ímpeto da candidatura ao governo.
Caso Tarcísio não saia candidato a presidente e sim à reeleição, o PSD tem dois nomes, os governadores Ratinho Jr., do Paraná, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, com mais possibilidade para o primeiro. Qualquer que seja o nome, enfrentará, provavelmente, alguém identificado com o bolsonarismo, o que é outro problema.
Ou seja, as dificuldades do PSD catarinense de enfrentar uma eleição contra quem está no mandato podem ficar ainda maiores, dependendo dos desdobramentos da política nacional.





Uma coisa é certa , PSD , republicanos , PL são meros partidos políticos , o que importa é quem representará o partido para concorrer ao governo do estado . Esperamos que sejam pessoas de caráter , com dignidade e com honradez .
Do partido do governo federal , possivelmente virá Décio Lima , este não nos preocupa em nada, pois os catarinenses jamais elegeriam alguém da extrema esquerda apoiado por um descondenado por corrupção passiva e ativa .
Mas conhecendo o histórico da política , sabemos muito bem que vai começara as alianças e nessas alianças é que mora o perigo .