CNI pede avanço da reforma com “celeridade” no Senado

Foto: Agência Senado

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) comemorou a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados e pediu “celeridade” na tramitação da proposta no Senado.

Em nota, a entidade patronal disse que a mudança no sistema de tributos sobre o consumo permitirá a empresários e contribuintes pagar seus impostos de forma mais racional e transparente.

“É crucial que a reforma tributária avance com celeridade no Senado, mantendo os pontos positivos da proposta aprovada pela Câmara dos Deputados”, afirmou a CNI.

A confederação destacou sete pontos da reforma que, em sua avaliação, contribuem para melhorar o dia a dia dos negócios:

Fim da cumulatividade – novo modelo acaba com resíduos tributários (impostos que se acumulam ao longo da cadeia de consumo). A existência dessa tributação oculta prejudica a competitividade das empresas brasileiras, tornando a exportação mais difícil e prejudicando a concorrência com produtos importados.

Garantia de devolução rápida dos créditos – há determinação de que seja previsto um prazo máximo para devolução dos saldos credores do CBS e do IBS em lei complementar.

Dois IVAs de base ampla – novo modelo é mais simples do que o atual, elimina um conjunto de distorções e replica um sistema adotado em mais de 170 países.

Impulso às exportações – não oneração das exportações é prática comum aos países que adotam o sistema de IVA.

Bens e serviços terão mais isonomia para competir com aqueles de outros países ao terem o tributo totalmente excluído de seu preço final.

Estímulo ao investimento – com a reforma, será eliminada a incidência de ISS (imposto que não gera créditos tributários) sobre investimentos produtivos e haverá crédito imediato de CBS e IBS. Hoje, a recuperação dos créditos só ocorre após 48 meses.

Alíquota padrão para bens e serviços – substitui uma legislação complexa e obsoleta, mas CNI diz que é preciso estancar o crescimento do número de exceções à alíquota padrão.

Simples – reforma preserva tratamento adequado à realidade das micro e pequenas empresas.

Fonte: CNN Brasil

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