Barbárie bolsonarista

O ex-presidente Bolsonaro (PL) e muitos de seus seguidores, muitas vezes recentemente lamentavam que toda manifestação contra o resultado das eleições e de caráter violento eram atribuídas a “bolsonaristas”.

Nos tristes episódios que vemos neste domingo em Brasília não dá mais para passar algum pano, pelo contrário, recomenda-se punição imediata em quem cometeu os atos violentos de invasão ao Congresso, ao STF e ao Palácio do Planalto.

E punição imediata de quem, por conivência silenciosa, por leniência e por omissão, permitiram a invasão de um grupo de manifestantes de extrema direita nos três principais prédios públicos que encarnam o espírito da República.

São cidadãos que se dizem do bem, mas não concordam com o resultado da eleição, desfavorável ao voto deles. Passaram dos limites, agrediram policiais, intimidam servidores e depredam o patrimônio público.

Vândalos, bandidos, fora da lei. Precisam ser punidos, rigorosamente.

As manifestações contra os protestos antidemocráticos deste domingo em Brasília estão sendo repudiadas por lideranças de todo o país. Aqui em Santa Catarina, até o começo da noite, eram tímidas.

“Ninguém pode aceitar violência como manifestação democrática! As cenas a que assistimos demandam reação dentro do estado democrático de direito e busca de um caminho político e institucional que permita a coexistência”, disse o senador Esperidião Amimn (PP), senador bolsonarista.

“O que está acontecendo em Brasília não é manifestação. É crime. Manifestações pacíficas sempre estarão resguardadas pela nossa Constituição. Invadir e destruir o patrimônio público, além de delito grave, nunca será o caminho para transmitirmos nossas insatisfações”, disse o ex-prefeito de Blumenau e deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD).

“Lamento a falta de pronunciamento do Governador de Santa Catarina sobre os atos terroristas em Brasília com a presença sabida de financiadores e de bandidos de nosso Estado, disse Décio Lima , presidente do PT de SC, sobre a falta de pronunciamento de Jorginho Mello, que destoa do colega do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB.

“As cenas criminosas que vemos em Brasília, com barbárie e terrorismo no Congresso, STF e Planalto são absolutamente inaceitáveis em nossa democracia. No RS estamos com as forças de segurança prontas para resposta FIRME e IMEDIATA diante de qualquer tentativa de subversão da ordem”, afirmou o tucano.

O prefeito de Blumenau também não fez manifestação ate a noite, assim como boa parte dos parlamentares catarinenses.

 

 

2 Comentário

  1. Não concordamos com o uso da violência.
    Só tem um grande culpado para essa situação: Senador Pacheco, ditador do Senado.

  2. Quando o MST invade fazendas, centros de pesquisas, etc… os invasores são o que?

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