Agosto Laranja dedica-se à conscientização da Mielomeningocele

Arte: reprodução

De 1 a 31 de agosto teremos um mês dedicado à conscientização da Mielomeningocele, o “Agosto Laranja”. A data tem caráter simbólico para dar visibilidade à patologia, que é considerada a segunda maior causa de deficiência motora infantil, segundo o Ministério da Saúde. Ela afeta um a cada 1.000 bebês nascidos no Brasil e é o defeito do tubo neural mais comum.

A neurocirurgiã Danielle de Lara, que atua no Hospital Santa Isabel (Blumenau), destaca que a patologia não tem cura, mas tem prevenção e tratamento. “Trata-se de uma uma malformação congênita, que afeta os ossos da coluna e a medula espinhal. O diagnóstico é feito a partir dos exames de pré-natal, e o tratamento geralmente exige uma cirurgia de emergência em até 48 horas após o nascimento do bebê”, explica a médica.
No entanto, o melhor tratamento é a prevenção, com o planejamento da gestação, avaliação da saúde da mulher e uso de algumas vitaminas, ainda antes de engravidar.

Com essa malformação, a coluna vertebral do bebê permanece aberta ao longo de várias vértebras na parte inferior ou no meio das costas. Normalmente, nesses casos, os tecidos e nervos ficam expostos, fazendo com que o bebê esteja propenso a uma série de infecções que podem colocar em risco sua vida.

Ainda de acordo com Danielle, não é possível determinar com precisão as causas, mas a doença pode resultar de uma combinação de fatores genéticos e ambientais, como obesidade materna, diabetes, uso de alguns medicamentos e deficiência de ácido fólico.

Em Blumenau, o Agosto Laranja visa auxiliar o trabalho da Associação de Amigos, Pais e Portadores de Mielomeningocele (AAPPM).  A entidade tem16 anos de atuação e presta atendimento a mais de 100 famílias, com serviços de fisioterapia, assistência social, reforço escolar e assessoria jurídica.

Sobre Danielle de Lara

Médica neurocirurgiã em atividade Blumenau (SC), atua principalmente na área de cirurgia endoscópica endonasal e cirurgia de hipófise. Dois anos de Research Fellowship em Neurocirurgia Minimamente Invasiva pela Ohio State University, EUA. Graduada em Medicina pela Universidade Regional de Blumenau. Professora do curso de Medicina da Furb. Possui formação em Neurocirurgia pelo serviço de Cirurgia Neurológica do Hospital Santa Isabel.

Fonte: Presse Comunicação

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