O PSDB unido já não tem a força de outrora, salvo em cidades como Blumenau e Criciúma. Desunido então…
Apesar do partido ter definido em convenção que estaria apoiando Esperidião Amin (PP) ao Governo do Estado, com o ex-senador Dalirio Beber de vice, o que estava ruim piorou.
Explico. Os prefeitos do PSDB em sua maioria queriam estar com o governador Carlos Moisés (Republicanos) no projeto de reeleição. E nesta segunda-feira, durante um jantar com o governador, ganharam um reforço importante, o do ex-governador e ex-senador Leonel Pavan.
“Por ser municipalista igual ao Luiz Henrique, eu estou com os prefeitos e vou com o Moisés 10”, discursou Pavan na ocasião. Nas redes sociais escreveu: “Vou estar com a maioria dos prefeitos do PSDB, vou estar com o 10 Moisés. Agora é 10”.
Pavan mudou muito fácil de posição. Sonhava ele ser o vice de Amin, mas ao ser preterido pelos seus pares em detrimento a Dalirio trocou de lado. A mágoa é grande. No final da convenção da Federação PSDB-Cidadania, a vereadora de Balneário Camboriú, Juliana Pavan, filha de Leonel, chamou os presentes de traidores e anunciou que não faria campanha para a chapa definida.
Entre os prefeitos presentes, estava André Moser, de Indaial, um dos maiores defensores da candidatura à reeleição de Moisés no ninho tucano.
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