Para quem ainda acredita na isenção do Poder Judiciário, a cada dia que passa ele se desnuda e nesta reta final de campanha eleitoral ele escancara seus reais interesses e a partidarização de parte dos magistrados.
Assim podemos avaliar as notícias que chegam do centro do país.
Faltando seis dias para a votação, o juiz Sergio Moro suspende parte do sigilo da delação do ex-ministro Antônio Palocci, contando que as duas candidaturas petistas de Dilma Roussef custaram bem mais que o valor declarado, dinheiro fruto, boa parte, das negociações envolvendo o pré-sal.
Do outro lado, o vai e vem de dois ministros do Supremo sobre a concessão do direito de entrevista, para a Folha de São Paulo, do ex-presidente Lula (PT), preso em Curitiba. Lewandowski, Fux, Levandowski. Um autorizou, o outro negou e o outro autorizou novamente.
São ou não são decisões orquestradas no Poder Judiciário para influenciar no processo eleitoral?
Bom, podemos admitir que o vazamento dos áudios pelo juiz Sergio Moro é importante para a tomada de decisão do eleitor, mas aí vamos admitir a mesma coisa para uma eventual entrevista de Lula, pois não é incomum preso dar entrevista autorizado pela Justiça.
Uma ação parece levar a outra e vice versa, mas pode ser só impressão minha. Agora é fato, que as duas poderiam ter sido tomadas depois ou mesmo bem antes desta reta final.
Ibope já começou a soltar os numeros para ajustar a realidade.
Tofolli nega entrevista do nove dedos.
O STF é lotado de fanfarrões indicados por políticos , é uma vergonha .
Preso é preso , não tem que dar entrevista , e a delação deveria ser na sua totalidade liberada desde o inicio, vagabundo dedando vagabundo .