No dia 23, um sábado, o MDB deve resolver um impasse que se arrasta desde o final do ano passado, expondo as divergências do partido e revelando muito porque está perdendo dia após dia protagonismo na política catarinense. E certamente, seja qual a decisão, sairá ainda menor este ano.
Nesta segunda-feira, Antídio Lunelli, reforçou sua pré-candidatura ao Governo, ele que deixou a prefeitura de Jaraguá no final de março, um ano e quatro meses após sua reeleição. Entregou sua inscrição diretamente ao presidente do MDB, Edinho Bez.
Em almoço nesta terça-feira, a bancada estadual do partido, em conjunto com ex-governadores, promete encaminhar o nome de Udo Döhler para ser o vice de Carlos Moisés (Republicanos), com a proposta que o MDB embarque de vez no projeto de reeleição do governador. Existe a possibilidade de outros nomes serem apresentados junto ao de Udo, para não parecer que é uma vontade pessoal do ex-prefeito de Joinville. Udo é o vice dos sonhos de Moisés, vem da maior cidade do estado, é empresário, teve uma administração bem avaliada.
Quem decidirá são os delegados municipais titulares — na ausência deles os suplentes, outros 71 de membros titulares do diretório estadual, nove dos deputados estaduais e três dos deputados federais. No total são 541 votos.
A convenção será no sábado, 23, das 9h às 15h, no Auditório Deputada Antonieta Barros, nas dependências da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em Florianópolis. Mais tarde, a noite, o Republicanos de Carlos Moisés realiza a sua e espera contar com a entrada triunfal do MDB.
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