A cara do Brasil destes tempos

Fotos: reprodução

O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) é um câncer da política desde sempre. Fisiológico, corrupto, sempre esteve ao lado dos poderosos de plantão.

Ganhou relevância na vida pública por ser um réu confesso, ter admitido que recebia e administrava suborno em troca de votos, crime para qual foi condenado. Não conseguiu o que queria na administração petista e denunciou o mensalão, no qual deputados trocavam votos por dinheiro.

Além do caráter, está claro que é um desequilibrado mental, o que gera um potencial danoso ainda maior.

E mesmo assim ganha visibilidade, entre aliados e inimigos, quando na verdade deveria estar preso. E o pior, tem muita gente passando o pano para o que ele fez e faz.

Preso em regime domiciliar, era obrigado a respeitar as regras que a lei lhe colocou para responder sua pena em casa. Mas, é daqueles que acha que pode tudo e sabedor que pertence ao grupo dos amigos do rei atual, que encaram o Poder Judiciário como adversário, atacou com palavras de baixo escalão uma ministra do STF, Carmen Lúcia.

Natural que a Policia Federal fosse a sua casa, a pedido do mesmo STF, rever sua condição penal. Mesmo assim, Jefferson recebe os agentes da Polícia Federal com balas de fuzil e granadas. Dois se ferem, sem gravidade. E o ex-deputado é tratado como um amigo, tendo o ministro da Justiça recebido uma orientação do presidente para acompanhar o caso de perto. Apesar do pedido, como estamos em campanha eleitoral, Jair Bolsonaro (PL) gravou o vídeo chamando o aliado de “bandido” por ter atirado na PF.

Vale lembrar que Roberto Jefferson é dono do PTB e o cara que “criou” o caricato e falcatrua Padre Kélmon, tudo com dinheiro público, do Fundo Eleitoral.

E aí me lembro do Genivaldo, o sergipano que tinha problemas mentais e que não teve a mesma sorte com os agentes da Polícia Rodoviária Federal. Em maio, ele foi detido por dirigir uma moto sem capacete, assim como Presidente da República costuma fazer em suas motociatas, Ele tenta se justificar, tenta mostrar a cartela do remédio que toma, mas foi parar dentro do camburão, algemado. Reage, nervoso, mas sem armas. Mesmo assim os policiais colocam gás lacrimogênio dentro do camburão e o trancam até morrer.

Com Roberto Jefferson, amigo do(s) rei(s), foi diferente. Ganhou até sorrisos dos policial que foi negociar com ele, policial este que teve dois colegas feridos algumas horas antes.

Um condenado que tinha um arsenal em casa, arsenal irregular, diga-se de passagem.

Um político medíocre e corrupto, mas que é enaltecido por muita gente e nos diz muito sobre o Brasil de hoje

 

 

3 Comentário

  1. Roberto Jefferson agiu errado ao atirar contra os policiais , mas o que falou esta corretíssimo . Sua índole é péssima , sua atitude vergonhosa , mas esta tão louco quanto aquele cidadão que esfaqueou o candidato Bolsonaro e foi defendido por advogados surgidos do nada .
    Não sejamos medíocres, o REI ATUAL não contratou Roberto Jefferson para atirar em policiais , este ato foi loucura dele , mas o esfaqueador não agiu sozinho , como também Celso Daniel não cometeu suicídio .

  2. A esquerda pútrida está maluquinha para vincular Bob Jeff com Bolsonaro na tentativa de sabotá-lo neste segundo turno. A quatro anos atrás o “lobo solitário”(ao menos é o que dizem…) não conseguiu e, de quebra, deu a presidência da republica ao JB.
    Agora, mais ardilosos, tentam ligar um político corrupto visceral e criminoso ao Presidente, utilizando para isso até a pauta armamentista defendida pelo atual Presidente e pelos cidadãos honestos e hordeiros.
    Eu vivi para ver coisas como a Globo e G1 defenderem a Polícia em uma operação que terminou em tiroteio(coisa que não acontece quando do confronto da Polícia com “estudantes” que carregam “guarda-chuvas”…).

  3. Enquanto isso um ladrão, ex-presidiário, descondenado, anda solto como se nada tivesse acontecido.

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