A falta de unidade no PL é realidade, seja na esfera nacional, estadual ou de Blumenau. Aqui na cidade, as principais lideranças, aquelas com mandato ou cargo de relevância, não se dão, ou melhor, não têm “afinidade” e nem projetos políticos conjuntos.
Isso vale para o prefeito Egidio Ferrari, o deputado estadual Ivan Naatz, o presidente da Câmara, Aílton de Souza, o Ito e o secretário de Prevenção e Defesa Civil, Mário Hildebrandt. E muitas vezes, as “diferenças” acabam repercutindo pelo “fogo amigo”.
O caso mais recente foi na reunião da CPI do Esgoto nesta terça-feira, durante o depoimento do ex-prefeito Mário Hildebrandt. O seu principal “adversário” foi o vereador Flávio Linhares, também do PL, que vem a ser líder do Governo Egidio Ferrari. Linhares chegou a ser grosseiro em alguns questionamentos e informações, chegando a dizer em alguns momentos que Hildebrandt não teve coragem e nem dizia a verdade. Muitas vezes interrompeu a resposta do depoente.
Flávio Linhares tentou, de todas as formas, imputar à gestão Mário a responsabilidade por situações envolvendo o imbróglio do contrato do esgoto, a partir de um script preparado antecipadamente para ele. Cumpriu missão para um grupo de pessoas, também de dentro do PL.
Foi mais uma evidência do racha do PL de Blumenau, às vésperas da eleição que terá a cidade como um dos principais portfólios eleitorais para o projeto de reeleição do governador Jorginho Mello, também presidente estadual do 22.
Confira um trecho do bate-boca entre o vereador Flávio Linhares e Mário Hildebrandt.
Ver essa foto no Instagram






O patrão do político não é seu “grupo/partido/lojas/etc, a DESPEITO de qualquer argumentação contrária, é fato que o modelo de política praticada há décadas baseada em “grupos” não deu e não dará certo. Basta constatar BANCO MASTER, CORREIOS, BRK/ODEBRECHT, INSS, CPI`s em Blumenau entre outras comprovações de que grupos não são saudáveis no poder e ponto. Simples assim. A indivudualidade dos titulares e suas posturas baseadas em valores reais e não fictícios são a base do futuro. O mandato deve ser da pessoa titular do cargo e ele deve responder por sua posição. JOGO POLÍTICO É IGUAL A CORRUPÇÃO INSTITUCIONALIZADA. Ponto! Não há o que se discutir, basta analisar a política mundial, nacional e local. Aliás a Democracia como a conhecemos é terreno fértil para corrupção.