Numa coletiva de imprensa, liderada pelo presidente da Câmara Municipal, Aílton de Souza, o Ito (PL), foi comunicada a intenção do Legislativo de retomar o projeto trabalhado pelos últimos presidentes, da construção da tão sonhada sede própria no centro histórico, no terreno já adquirido.
A proposta busca resolver um problema histórico: atualmente, o Legislativo funciona em prédio alugado, com custo mensal superior a R$ 87 mil em aluguel. A intenção é manter a sede da Câmara na região do Centro Histórico, facilitando o acesso da comunidade com estacionamento e um plenário maior, contribuindo com a revitalização da região.
A proposta foi conversada com os 15 vereadores na última terça-feira, informação antecipada pelo Informe Blumenau, com o aval de todos. Agora, a Mesa Diretora vai encaminhar ao Poder Executivo um pedido formal de alinhamento técnico-orçamentário, já que a construção da sede envolve ajustes na programação financeira e na Lei Orçamentária Anual (LOA). Também será agendada uma reunião institucional entre os vereadores e o prefeito para detalhar esse encaminhamento e pactuar as etapas seguintes.
A Câmara tem limitação para fazer a obra, não financeira, mas de ordem burocrática. O Executivo precisa executar, com perdão da redundância. Neste ano, a devolução das sobras deve ser a maior da história. Em 2024 foram R$ 23 milhões.
O presidente Ito garantiu que, em dezembro deste ano, vai devolver os recursos do Duodécimo. Em setembro, a Prefeitura depositou R$ 22 milhões, referentes a diferenças atrasadas no repasse, depois da ameaça de judicializar o tema.
Caso a Prefeitura autorize, a Câmara deverá avançar para a contratação do projeto executivo de arquitetura e engenharia — etapa que permitirá detalhar a solução construtiva, atualizar valores e até adequar a proposta a uma configuração mais econômica, dentro da realidade atual do Município. Só depois dessa fase é que poderá ser definida a forma de implantação, seja execução direta com recursos próprios, financiamento público autorizado por lei, locação “build to suit” (BTS) ou outra alternativa admitida pela legislação.
A obra integrava o programa “Centro Vivo”, que previa ainda a requalificação de áreas degradadas do entorno. À época, o custo estimado era de R$ 15 milhões (sede + parque), sendo R$ 12,6 milhões destinados exclusivamente à construção.






Uma construção pública no centro histórico que não valoriza o estilo enxaimel , parece um contracenso , temos a maior e melhor festa germânica e não investimos na imagem da cidade, o setor público poderia dar o exemplo , é assim que se pensa em atrair turistas ? ( veja o exemplo do prédio da prefeitura onde todos querem levar uma foto de lembrança).