Um é prefeito de Blumenau, outro é o presidente da Câmara Municipal. Os dois são do mesmo partido, o PL. E, apesar do recente gesto feito pelo Executivo na última sessão itinerante do Legislativo, ao fazer a entrega simbólica da pavimentação de três ruas que sempre foram bandeiras do vereador, nesta segunda-feira veio a confirmação que a relação entre Egidio Ferrari (PL) e Aílton de Souza, o Ito (PL) azedou.
Aqui nos referimos apenas à relação política e institucional, não a pessoal.
Mas, nesta segunda-feira, no começo da noite, foi publicada no mesmo documento a exoneração de 13 cargos comissionados ligados a Ito. Com as duas exonerações de duas semanas atrás, a administração municipal demitiu todos os cargos comissionados indicados pelo presidente da Câmara Municipal.
A prática de indicação para a ocupação dos cargos por vereadores e partidos aliados é uma realidade da política. Assim se constrói uma base governista no Legislativo, quer queiram ou não. O que se espera é critério na indicação e, mais ainda, critério para a contratação.
Os motivos para a administração municipal tomar esta atitude contra um aliado, presidente do Legislativo, não estão claros, existem algumas versões. Dependendo do lado que ouvimos, a versão é uma ou outra.
Não vamos avançar enquanto não tivermos mais informações, mas o clima azedou bem.
Que vença a briga!!
PL derretendo tanto la como cá, tem casamento que nao da certo, e a população blumenause pagara caro por suas escolhas.
Blumenau parece Brasília com Lula pressionando os Deputados para não investigar. hummmmmmmmmmm… Qualquer semelhança será apenas…
Lamentável é a troca de cargos por apoio político. Demonstra que o vereador não tem independência, pois vota o que o prefeito quer para manter seus apoiadores no cargo. Já no caso do Ito-Egidio daqui a pouco eles se acertam e todos voltam aos sei cargos. Blumenau perde com esse comportamento.
Independente de partido e de ser na esfera municipal, estadual ou federal, as atitudes se repetem. O tão alardeado interesse público e pelo bem do povo fica no discurso e cada um defende mesmo seus próprios interesses.