“Foi um estardalhaço, anos de reputação que podem ir para o lodo”, diz prefeito Mário sobre ação do MP extinta pela Justiça

Foto: Marcelo Martins

O prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) se manifestou nesta segunda-feira sobre a decisão do colegiado do Tribunal de Justiça, anunciada pelo Informe Blumenau em primeira mão no último sábado, que extinguiu a ação  do Ministério Público contra ele, a vice Maria Regina Soar (PSDB) e assessores ligados a Secretaria de Comunicação.

Em março do ano passado, o promotor Gustavo Merelles liderou uma ação cinematográfica no terceiro andar da Prefeitura, para investigar se a estrutura do Município estaria sendo usada para benefícios pessoais. O promotor entendia que as redes sociais de Mário Hildebrandt e Maria Regina Soar não poderiam ser alimentadas com recursos públicos.

O prefeito Mário nunca negou o uso. Lembra que desde o começo os argumentos foram o mesmo, que é impossível dissociar o perfil privado e públicos dele e da vice-prefeita e que as postagens não tinham cunho de benefícios particulares e sim disseminar informações de interesse público. Os casos questionados pelo promotor referiam à ações e orientações relacionadas ao Coronavírus.

“O nome da gente vai para o lodo, anos de trabalho reputação, pois muitas vezes as pessoas não querem nem saber o que está acontecendo. Desde o começo da sentença apresentamos ao promotor nossos argumentos, que não havia interesse privado nesta história”, disse o prefeito, lembrando que desde o início a Justiça concordou com as ações impetradas pela defesa.

Na sentença dada na semana passada, o Tribunal de Justiça frisou ser descabido pensar que agentes públicos em cargos de lideranças tivessem que preocupar eles próprios com suas redes sociais.

“Efetivamente, é manifestamente inconcebível que gestores públicos, não apenas os Chefes do Poder Executivo, mas também autoridades de destaque, como Presidentes de Tribunais e Procuradores-Gerais, dediquem-se pessoalmente à não singela tarefa de alimentar suas redes sociais pessoais com postagens e reportagens de materiais informativos. Assim, não há irregularidade, em princípio, no uso do aparato oficial de Comunicação Social municipal para essa finalidade.”

E os desembargadores usaram na sentença uma expressão atribuída a uma obra de Shakespeare, que resume o sentimento do prefeito Mário e a ação do Ministério Público. “Muito Barulho Por Nada”

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