O depoimento dos representantes da FUNASA nesta terça-feira, na CPI do Esgoto da Câmara de Blumenau, trouxe uma informação nova e reveladora. Os dois convênios que foram cancelados por conta da concessão do serviço à iniciativa privada tiveram a maior parte das obras previstas entregues.
De acordo com o analista de infraestrutura do órgão, Romeu Francisco Gadotti, um dos convênios tinha um investimento previsto de R$4. 978.000 milhões, sendo que foram executados 61,2% dos recursos. 17 mil metros de rede estavam previstos, 13 mil foram executados, 75% da rede prevista. 1.200 ligações domiciliares estavam previstas, 718 ficaram prontas. Neste convênio estava prevista ainda uma estação de tratamento, o que não aconteceu.
O outro convênio tinha um valor total de R$ 4.804.000 e o técnico da FUNASA apontou que 72% dos trabalhos foram feitos. Dos 11.540 metros quadrados de rede coletora prevista, foi executada toda e também todas as ligações domiciliares previstas, em um total de 800 ligações. O convênio também contemplava cinco estações elevatórias que foram construídas.
E ainda é preciso lembrar da contrapartida da Prefeitura e quanto foi feito.
A nova informação aponta que a FUNASA tem sim responsabilidades, mas ela é pequena perto da bola de neve que virou o contrato do esgoto, que culminou com o 5º aditivo, depois revogado.
Esta foi a impressão do presidente da CPI, Diego Nasato (Novo), que se manifestou para a TV Informe. Ironiza, citando a facilidade da comissão de conversar com os representantes da FUNASA, em detrimento ao que falaram os ex-prefeitos João Paulo Kleinübing e Napoleão Bernardes.
Diego ainda fala da convocação do ex-prefeito Mário Hildebrandt (PL) e diz que não chamará mais ninguém da atual administração. Lembrando que a CPI não pode convocar o prefeito Egidio Ferrari (PL), que assinou o aditivo e depois o revogou.
Confira.
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