
O União Brasil e o Progressistas (PP) anunciaram oficialmente nesta terça-feira (29) a criação de uma federação partidária entre as duas legendas.
A aliança será chamada de União Progressista e deve ser registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao longo dos próximos meses – com validade já para 2026.
A federação reunirá a maior bancada de deputados na Câmara, o maior número de prefeitos e as maiores fatias de recursos públicos para financiamento de campanhas e custeio de despesas partidárias.
As tratativas entre União e PP são acompanhadas de perto por outros dirigentes partidários, que tentam projetar o tamanho do impacto da “superfederação” nas campanhas de 2026.
Internamente, membros das siglas defendem que a federação discuta — mais à frente — a presença da União Progressista no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Também dizem que a aliança precisará decidir se apoiará candidaturas a presidente em 2026. E se mantêm a pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), ao Planalto.
As federações partidárias são um modelo de aliança que une duas ou mais siglas. Pelas regras, as legendas passam a atuar como uma só por, no mínimo, quatro anos.
Também deve haver alinhamento nas campanhas — ou seja, a federação deve caminhar de forma unificada nas disputas, definindo conjuntamente as candidaturas.
A ‘superfederação’ em números
As tratativas entre União Brasil e PP são acompanhadas de perto por outros dirigentes partidários, que tentam projetar o tamanho do impacto da aliança nas campanhas de 2026.
A “superfederação”, como tem sido chamada por lideranças de outros partidos, teria direito a receber a maior fatia, entre os 29 partidos registrados pelo TSE, do fundo público de financiamento de campanhas.
Levando em conta os valores distribuídos em 2024, uma eventual federação entre PP e União faria jus a quase R$ 1 bilhão em recursos públicos.
União Progressista em números:
109 deputados federais — maior bancada na Câmara dos Deputados;
14 senadores — empatando com as maiores bancadas dentro do Senado (PL e PSD);
Quase 1,4 mil prefeitos em todo o país — maior número de prefeituras, superando o PSD (889);
Seis governadores — à frente de todos os outros partidos;
R$ 953,8 milhões em fundo eleitoral (números de 2024) — maior fatia da distribuição e R$ 67 milhões a mais do que o segundo colocado, o PL.
R$ 197,6 milhões em fundo partidário (números de 2024) — maior volume de recursos, superando o PL.
Fonte: g1
Tudo em prol da população …..eleições chegando , fundo eleitoral e partidario coça o bolso .