Desde o começo dos trabalhos da CPI que investiga supostas irregularidades no contrato do esgoto em Blumenau, falava-se, nos bastidores da Câmara, da possibilidade de ex-prefeitos e até o atual serem convidados ou convocados para prestar depoimento. Afinal, desde a concessão em 2010, quatro gestores deixaram seu DNA no contrato, pela ordem: João Paulo Kleinubing (sem partido), Napoleão Bernardes (PSD), Mário Hildebrandt (PL) e Egidio Ferrari (PL).
Mas, pela primeira vez, esta possibilidade foi falada publicamente. O presidente da Comissão, Diego Nasato, questionou o diretor do Samae, Alexandre de Vargas, sobre a origem das distorções do contrato, que culminaram com as propostas incluídas no 5º aditivo, assinado em março deste ano.
O vereador do NOVO lembrou a fala do diretor da BRK na semana passada na própria comissão, que atribuiu ao fato de que, já no começo da concessão, havia uma defasagem de cerca de 20% da estrutura que não foi entregue pelo Poder Concedente, gerando prejuízos para a concessionária, o que foi determinante para os aditivos. E fez a pergunta ao presidente do Samae, que confirmou.
“Sim, é verdade sim, e estamos investigando quem na época inseriu este termo de referência, quem apresentou os dados, então queremos chegar nesta pessoa que provocou este desequilíbrio financeiro no decorrer destes 15 anos para que seja responsabilizada”, afirmou Vargas.
Nasato reforçou o uso da palavra de que havia acontecido ilícito, o que foi confirmado pelo presidente da autarquia. “Causou um prejuízo à população”, respondeu.
O presidente da CPI seguiu questionando se houve um ilícito no contrato, se o edital estava viciado, o que foi confirmado por Vargas. Diego Nasato quis saber quem era o presidente do Samae na época, Vargas não soube responder. Na época, o presidente era Luiz Ayr, já falecido.
No minuto final da CPI, Diego Nasato citou o ex-prefeito João Paulo Kleinubing. “Com base nas informações de hoje da nossa testemunha, o contrato nasceu com um vício, eu acho que em algum momento vai ser importante ouvir a figura que assinou este contrato, o senhor João Paulo Kleinubing.”
Seria um fato inédito.





Então, esta aí o pai da criança …
Tiraram a tampa do balaio de siri!
E já tem um vereadorzinho meleca quererendo fazer mais meleca encerrando a CPI!
Esse é o modus operandi da direita e extrema direita, privatiza o lucro e socializa o prejuízo com a população!!
Falta CADEIA, CADEIA, CADEIA pra esse bando!!
Se não época da concessão o contrato passou pela aprovação da Câmara, acho pertinente que se convoque os vereadores que aprovaram a concessão.