Suplente de deputado do PSL defende na Tribuna tratamentos sem eficácia comprovada contra a Covid e questiona a vacina

Foto: Alesc

A eficácia e a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 foram questionadas pelo deputado suplente  Rudinei Floriano (PSL) na tribuna da Assembleia Legislativa durante a sessão ordinária desta quinta-feira, 30. Ele disse que toma Ivermectina todo mês e recomendou que quem quiser fazer uso dos medicamentos do chamado “kit covid” deve fazê-lo porque são “medicamentos usados há muitos anos”.

O deputado Neodi Saretta (PT), presidente da Comissão de Saúde, fez questão de deixar claro que essa não é a opinião majoritária da Assembleia Legislativa. O deputado defendeu que as pessoas tomem a primeira dose da vacina, a segunda dose e a dose de reforço, se necessário. “Quem defende a vida e a saúde tem de pensar em todos os mecanismos possíveis para evitar a perda de vidas”, disse Saretta, lembrando que já houve mais de 600 mil mortes notificadas em decorrência do novo coronavírus no país. “Esta Assembleia Legislativa, desde o início, esteve empenhada na busca de ações para combater a pandemia. Não adotaremos agora um discurso que vai levar a população à morte.”

Floriano afirmou que respeita a opinião do deputado Neodi Saretta e enfatizou que é contra “a obrigatoriedade da vacina”, acrescentando que o tratamento precoce é um mecanismo possível para enfrentar a pandemia. Ele considera a vacina contra a Covid-19 “um experimento” e classificou como “palhaçada” que os países estrangeiros exijam passaporte sanitário.

Rudinei Floriano é subtenente da Polícia Militar e assumiu por 30 dias no lugar do Coronel Mocelin (PSL). É claro, defensor intransigente das bandeiras defendidas pelo presidente Bolsonaro (sem partido).

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