Secretário de Saúde fala na Alesc sobre situação das UTIs em Santa Catarina

Foto: Vicente Schmitt / Agência AL

O secretário da Saúde, Aldo Baptista Neto, participou nesta terça de uma em sessão especial na Assembleia Legislativa para defender a política do Governo na área, em especial, das UTIs neonatais e pediátricas, O tema tem sido motivo de muitas críticas de parlamentares e o convite atende um requerimento do deputado Bruno Souza (Novo).

A maior preocupação apresentada pelos parlamentares foi quanto à disponibilidade de vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para o atendimento de bebês e crianças. Segundo dados atualizados da Secretaria de Saúde, a taxa de ocupação de leitos de UTI neonatal e pediátrica supera os 90%

O secretário destacou o crescimento do número de casos. Segundo ele, levantamento feito pela SES em cinco unidades hospitalares do estado apontam que foram realizados 142 mil atendimentos somente nos primeiros seis meses do ano. Destes, 609 necessitaram de UTI, o que equivale a 0,43% dos casos.

Quanto ao número de internações, o levantamento mostrou que no primeiro semestre de 2019 foram 57 contra 500 nos primeiros seis meses de 2022.

Aldo Neto destacou ainda que Santa Catarina nunca vacinou tão pouco. E não se trata apenas da vacinação contra a Covid-19. “A negação desta vacina acabou rebaixando toda a estratégia vacinal que está no Plano Nacional de Imunização (PNI) há décadas.

Neto reforçou os investimentos previstos pelo Estado, de mais de R$ 113 milhões e uma ampliação de leitos neonatais e pediátricos que totalizarão, até agosto, 123 novas unidades de tratamento intensivo na rede pública estadual.

“É importante destacar que todas as crianças que precisam estão sendo acolhidas em nossas unidades hospitalares, com equipes médicas fazendo o atendimento específico para cada caso, inclusive de tratamento intensivo, ainda que fora do leito até que este seja disponibilizado. Infelizmente, em alguns casos, elas acabaram não resistindo por conta da gravidade dos quadros em que se encontravam. A SES segue fazendo tudo o que é possível para atender a alta demanda de atendimentos que tem na raiz deste problema, a baixa vacinação, especialmente contra doenças respiratórias”, esclarece o secretário.

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