Retomada das aulas presenciais só acontecerá quando todas regiões de SC estiverem no risco “moderado”

Foto: Reprodução

A explicação é do secretário de Estado da Educação, Natalino Uggioni, que participou de uma audiência extraordinária na Assembleia Legislativa, na tarde desta terça-feira, 1. A pauta da reunião, convocada pelo deputado Bruno Souza, tratou dos esclarecimentos da pasta sobre as regras para a retomada das aulas presenciais no sistema de ensino e um panorama das atividades não presenciais ao longo dos últimos meses em que as atividades escolares presenciais estão suspensas devido à pandemia do Coronavírus. Além de Bruno Souza, também participaram da audiência os deputados Jessé Lopes, Luciane Carminatti, Kennedy Nunes, Ada de Luca, Marcius Machado e Rodrigo Minotto.

Com base no acompanhamento realizado pelo Governo do Estado, considerando a Avaliação de Risco Potencial nas Regiões de Saúde (Portaria nº 592/2020) de níveis Gravíssimo a Moderado, a SED projeta a retomada de atividades presenciais após o mapa em todo o Estado alcançar a estabilidade no risco moderado. O status permitirá o retorno gradual dos alunos em todas as redes de ensino, a partir dos últimos anos da educação básica, como o Ensino Médio, Técnico e Profissionalizante, até a retomada dos anos finais do Fundamental, dos anos iniciais e, por último, da educação infantil.

Com as aulas suspensas para reduzir a mobilidade das pessoas e a velocidade de transmissão do vírus no território catarinense, Uggioni frisou a preocupação com alunos da faixa etária da Educação Infantil, que deverá ser a última a retomar atividades presenciais. Os fatores como as complicações do quadro epidemiológico em países que retomaram aulas para crianças até os 6 anos e pela impossibilidade de as crianças nesta fase cumprirem efetivamente os protocolos de saúde requeridos, mesmo com todas as medidas de segurança que venham a ser adotadas.

“Precisamos cuidar para que esse movimento de retorno das aulas presenciais seja o mais suave possível, para não comprometermos o processo de educação e não piorarmos o quadro da saúde em Santa Catarina. Seria drástico voltarmos e duas semanas depois provocarmos uma explosão do número de infectados pelo vírus e fechar tudo de novo. O Estado tem tomado todas as decisões até aqui primando pela segurança de todos os envolvidos no processo de educação”, destacou o secretário Natalino Uggioni.

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