Na sexta-feira, 26, mesmo dia que a Agência Nacional de Energia Elétrica anunciou que a conta de luz terá cobrança extra em maio, empresários catarinenses debateram formas de reduzir custos.
De acordo com a Aneeel, a bandeira tarifária passará da cor verde em abril, na qual não há cobrança extra, para a cor amarela no mês que vem. Desde dezembro, a bandeira era mantida verde, e não havia cobrança extra.
Com isso, será cobrado R$ 1 a mais na conta a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
O anúncio repercutiu em Florianópolis, em encontro da Câmara de Assuntos de Energia da FIESC. O convidado foi diretor-presidente da Celesc, Cleicio Martins, que defendeu a revisão de encargos e tributos para reduzir a tarifa de energia elétrica no Estado. De acordo com ele, até 45% da tarifa é composta por impostos e, portanto, não gerenciáveis pela companhia que possui mais de 2,9 milhões de consumidores.
“A composição tarifária vem sendo discutida constantemente. Na tarifa aplicada pela Celesc, 13,6% são custos de distribuição, ou seja, gerenciados diretamente por nós, e 40% a 45% vêm de encargos e tributos. A Celesc só pode influenciar para que esses impostos sejam revistos por meio da reforma tributária”, afirmou. Martins informou ainda que a companhia deve investir R$ 1 bilhão em SC este ano com a instalação de sistemas elétricos de alta tensão, programas e pesquisas de inovação.






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