Apesar das informações divulgadas na imprensa e dos bastidores que correm por aí, o PSOL de Santa Catarina não tem posição sobre a posição que tomará nesta eleição. A informação é do presidente da sigla, Mário Dutra, que falou que as diferentes posições serão debatidas e decididas na convenção marcada para este sábado na capital.
Mário disse que o partido não foi comunicado dos últimos movimentos da Frente, que carimbaram o nome de Dário Berger para o Senado. Afirmou que o grupo de oito partidos não voltou a se reunir depois da convenção do PT para discutir alternativas para manter a unidade, em busca de garantir a presença no segundo turno e consequentemente a manutenção do palanque para a campanha presidencial de Lula (PT).
O impasse está no fato que o PSOL sempre defendeu o nome do vereador de Florianópolis, Afrânio Boppré, ex-deputado e ex-vice-prefeito, ao Senado. Uma possibilidade que questionei seria a indicação de duas candidaturas na chapa e Mário Dutra disse que esta até poderia ser uma alternativa a ser estudada, mas que como não houve reunião da Frente não se pode deliberar em cima disso.
Eu havia conversado com outra fonte do partido, que me disse que há uma percepção de alguns setores da sigla que o presidente do PT e líder da Frente, Décio Lima, não está demonstrando interesse em compor com o PSOL. E que, a seguir este caminho, a sigla tem tudo para realmente descolar e seguir em voo solo.
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