Os 500 dias de Mário e Maria na Prefeitura de Blumenau

Foto: Redes Sociais Maria Regina Soar /arquivo

A vice-prefeita Maria Regina Soar (PSDB) e o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) fizeram questão de dar visibilidade a parceria criada ainda em 2020, na pré-campanha eleitoral. Uma parceria improvável para alguns, pelo perfil de ambos e pelo histórico da saída da tucana da secretaria de Saúde quando Hildebrandt assumiu a Prefeitura depois de Napoleão Bernardes, então no PSDB, deixar o cargo para disputar as eleições de 2018.

Nestes 500 dias de mandato e no período eleitoral, o que parecia improvável virou rotina administrativa, com ambos dividindo os mesmos espaços e um cobrindo o outro quando necessário. O centralizador Mário Hildebrandt abriu espaços importantes para a também centralizadora Maria Regina e os dois, que gostam de comandar e mandar, trabalham em sintonia.

“Desde o início, estamos fazendo um governo a quatro mãos, livre de vaidades, ladeado por uma equipe dedicada e comprometida com o progresso do nosso município”, estava escrito nas redes sociais da vice.

“Agradeço a Deus por esses 500 dias e pela parceria que temos construído em favor da Cidade minha amiga. Obrigado por estar ao meu lado nos desafios diários da gestão pública e pelo apoio pelo melhor para nossa comunidade”, foi a resposta do prefeito.

É simbólico, em especial do pontos de vista político. É sempre arriscado sempre cravar cenários eleitorais futuros, ainda mais com tanta antecedência e uma eleição antes, como a deste ano, mas parece natural a candidatura da vice nas próximas eleições de Blumenau. Ela a cada dia que passa parece estar se preparando e sendo preparada para isso, ao lado do prefeito, que sempre enaltece a parceria, fato simbólico e representativo do que está na cabeça deles para 2024, pelo menos neste momento.

Há uma imagem, uma identidade construída para a eleição de 2020 que vem sendo mantida e reforçada.

Sempre se questiona o papel de um vice-prefeito, e ele, muitas é figurativo mesmo e os exemplos são inúmeros, não precisa ir muito longe. Mas não é o caso de Maria e nem do Mario, quando foi vice do Napoleão.

Os dois são conhecidos por fazerem uma jornada de trabalho ampliada, com cobranças, reuniões, debates e decisões, sem muita hora, junto a secretários e assessores. São políticos, mas tem uma trajetória técnica. Em boa parte dos casos da cidade tem conhecimento ou buscam em quem tem sobre determinado assunto que esteja ocorrendo.

“Sabemos que existem problemas, afinal somos imperfeitos, mas asseguramos que jamais faltará empenho e trabalho para corrigi-los”, finalizou a vice-prefeita nas redes.

Esta afirmação me parece sintetizar bem a administração municipal Mário, neste mandato com a Maria. Existem problemas pontuais e outros crônicos, mas é possível perceber obras por toda cidade e um serviço público de qualidade em várias áreas. A parceria com a iniciativa privada vai movimentar o turismo, eventos e lazer, além de modernizar serviços.

Como se “vendeu” na campanha, a gestão Mário e Maria prometia ser feijão com arroz, com o slogan “projeto bom é projeto pronto”. Chega a marca simbólica de 500 dias.

Qual sua avaliação da gestão?

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