Opinião: um estado que dá certo, mas pode e quer mais

Foto: Fotografie Marcel Bekken/Reprodução

Santa Catarina alcançou índices desenvolvimento que, comparados ao Brasil, coloca o estado em situação privilegiada. No Oeste e Meio Oeste, um agronegócio forte, envolvendo com destaque a produção de suínos e aves, gado de corte e de leite, produção de madeira, grãos, frutas de clima temperado (com destaque para a maçã), mel, a produção de peixe de água doce, e outros produtos importantes localmente. Mas a industrialização também avança na região, assim como o comércio e os serviços.

Caminhando para a região litorânea a agricultura não deixa de existir e acrescenta-se ao setor a maricultura e a pesca industrial e artesanal, mas se fortalecem os setores industriais da metal mecânica, principalmente no litoral norte, a indústria têxtil revigorada no Vale do Itajaí e de calçados no Vale do Tijucas, o setor de serviços na Grande Florianópolis, e no sul, tradicional região carbonífera e de produção de arroz, o setor industrial também surge com vigor, com destaque para a cerâmica. E em vários pontos do estado, a moderna indústria da tecnologia da informação explode fazendo de Santa Catarina um ícone brasileiro. E o setor do turismo que começa a deixar de ser apenas na faixa litorânea e ganha força no interior.

Tudo isso apoiado por cinco portos importantes na exportação e importação, além de um pesqueiro. Mas acima de tudo, respaldado na capacidade empreendedora de seu povo.

Mas há muito o que fazer para aumentar a competitividade do estado na infraestrutura rodoviária, na educação profissionalizante, na agregação de valor a produtos agrícolas, na inclusão de regiões ainda vulneráveis, na consolidação da presença do produto catarinense no mundo. O caminho foi construído por décadas e muitas gerações. Agora é acelerar.

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