A prisão preventiva de Jair Bolsonaro virou trending topic instantâneo, com choradeira, ameaça de caos e gente garantindo que ele é “vítima”. Mas o ponto que ninguém quer encarar é simples: essa comoção toda nunca apareceu para os mais de 180 mil presos provisórios do Brasil pessoas encarceradas sem julgamento, muitas vezes sem sequer denúncia. Quando é pobre, negro, esquecido, o silêncio reina. Quando é Bolsonaro, vira drama nacional.
E tem mais: Bolsonaro não é vítima do sistema. Ele é vítima do próprio discurso. Passou anos dizendo que “bandido bom é bandido que não tem direitos”, que garantias processuais eram “mimimi”, que direitos humanos eram “coisa de defensores de vagabundo”. Pois agora, pela primeira vez, sente o gosto amargo da máquina que ele mesmo defendeu. O homem que dizia que direitos humanos atrapalham descobre, tarde demais, que são justamente esses direitos que garantem a diferença entre justiça e vingança inclusive para ele.
A Polícia Federal apontou risco concreto de fuga, violação da tornozeleira e possibilidade de tumulto organizado por aliados. Foi isso que levou à prisão preventiva, confirmada em comunicado oficial. E, mesmo assim, ninguém está negando: ele tem direito à defesa, à saúde, ao devido processo legal. Sabe como chamam isso? Direitos humanos. A mesma coisa que ele demonizou a vida inteira.
Enquanto isso, o relatório oficial Pena Justa, do Ministério da Justiça, mostra algo que seus defensores convenientemente ignoram: 27% da população carcerária brasileira está presa sem julgamento. Gente sem sobrenome famoso. Gente sem advogados caros. Gente que Bolsonaro e seus seguidores nunca lembraram que também tem direitos.
É quase poético para não dizer trágico ver a base bolsonarista, que sempre vibrou com endurecimento penal, agora clamando por garantias, revisões, tratamentos dignos, habeas corpus e humanidade.
Humanidade essa que eles chamavam de “passar pano” quando se tratava de pobres, pretos e periféricos. A diferença é que, agora, o atingido é o ídolo deles. A régua muda.
E no fim, o que fica é a maior ironia dessa história toda: Bolsonaro passa a depender exatamente daquilo que tentou destruir. Direitos humanos. Garantias constitucionais. Controle judicial. Estado de Direito. Tudo aquilo que ele dizia que só servia para proteger “bandidos”. Pois agora ele entende mesmo que não admita que sem isso ninguém estaria protegido. Nem ele.
Se a prisão dele te chocou, talvez não seja porque você se preocupa com justiça. Talvez seja porque você nunca olhou para quem estava atrás das grades antes dele. E é exatamente aí que os direitos humanos entram: para lembrar que a Justiça não pode ter lado, cor, ídolo ou inimigo. Sem eles, ninguém está seguro. Nem o mito.
Marco Antônio André, advogado e ativista de Direitos Humanos





Sem retoques, é isso mesmo!
”Aquele que com a espada fere , com a espada será ferido”(Mateus 26:52).
Mais: ”Da mesma maneira que julgarem os outros serão julgados”(Mateus 7:2).
Portanto queridos, não nos regozijemos como eles fizeram, nem tripudiemos como eles tripudiaram.
Façamos diferente, para que isso tenha fim, é necessário que acabe, as almas estão cansadas, as mentes torturadas, isso ”tem de acabar”, o país tem de ser pacificado. Cada um arque com suas escolhas e atos, e deixe o povo viver em paz.
Prof. Dr. Luciano Kneip Zucchi
Baita comentário parabens ao Dr. Marco Antonio Andre.
comentario esdruchulo e sem coerencia com a comparação, Bolsonaro e as pessoas presas injustamente por um processo que nem deveria existir, é nitido e notório a perseguição politica contra a direita, digo a real direita e não o teatro das tesouras que o sistema quer devolta, não me surpreende um ativista ou militante de “direitos humanos” dizer tal absurdo, pois não vemos direitos humanos pra quem perdeu um partente para a criminalidade, ou direitos humanos pra quem foi preso injustamente e julgados em lotes pelo stf… não houve tanques de guerra no 8/01, não houve pessoas armadas, no maximo alguns vandalos que promoveram quebra quebra, mas isso a equerda já fez muito no passado e não teve a suprema atenção da “justiçã” vivemos no Brasil uma distopia, perseguição as liberdades individuais, mas pra isso não tem direitos humanos, tem sim é lacradores humanos!
Fabiano querido,
O CORRETO É ESDRÚXULO!
O CORETO É COERÊNCIA!
O CORRETO É NÍTIDO!
O CORRETO É MÁXIMO!
O CORRETO É PARENTE!
O CORRETO É VÁNDALOS!
ENTRE OUTRAS COISINHAS EQUIVOCADAS, MUITAS ALIÁS.
FABIANO, OUVE O PROFESSOR, NÃO O PROF. OLAVO DE CARVALHO (QUE ESTUDOU ATÉ A QUINTA SÉRIE E SE DIZIA ”MESTRE”), ESCUTA ESSE VELHO PROFESSOR AQUI, QUE SÓ QUER O BEM DA COLETIVIDADE E DO PAÍS!
FABIANO, SE RETIFICA! ISSO SÓ VAI TE FAZER MAL. FEZ A TANTOS, ATÉ O PRÓPRIO OLAVO TEVE VIDA CURTA DE TANTO PERSISTIR NO ÓDIO E NA ”MENTIRA SEM FREIOS”.
Prof. Dr. Luciano Kneip Zucchi
PROFESSOR? O CORRETO É VÂNDALOS, ACENTO AGUDO, ENTRE OUTRAS COISINHAS EQUIVOCADAS, OU MELHOR DIZENDO, TOTALMENTE EQUIVOCADO, UM PROF. DR. QUE NÃO SABE ESCREVER E QUE TENTA CORRIGIR OS OUTROS, NÃO TEM ARGUMENTOS E O QUE SOBRA É SÓ LACRAÇÃO!