Opinião: Encanto

Depois de ouvir inúmeras vezes os adolescentes do Ágape falarem do filme Encanto, da Disney, eu me rendi e fui assistir.

Não teve jeito, fiquei literalmente encantada, de um jeito leve e com muito cuidado abordaram temas muito recorrentes.

No decorrer do filme é impossível não se identificar com vários dos personagens.

Quem, ao descobrir a deficiência de um filho já não se comportou como a Abuela Alma Madrigal?
Que na ânsia de proteger e amparar muitas vezes causa rachaduras nas estruturas que deviam nos abrigar e proteger?

Quem nunca se viu com medo de se mostrar frágil por trás de toda a força que tira sabe Deus de onde, e correr o risco de ser só uma pessoa comum?
Luisa achava que as pessoas apenas a amavam por sua utilidade e por isso não poderia fraquejar…
Ah Luisa, tantas vezes eu escondi minha fraqueza com medo de perder a utilidade e consequentemente o amor…

Mal sabemos que é só quando a utilidade acaba que o amor de verdade fica.

E o que dizer do Bruno?
Não falamos do Bruno!
Como é duro ser a pessoa que precisa dizer a verdade.
Porque mesmo que a verdade liberte, algumas vezes ela machuca muito enquanto vai nos libertando!

E filme inteiro nos leva a pensar.
Isabela que era sempre tão perfeita fazendo tudo que esperavam dela, menos o que a fazia feliz.
Seu propósito era não desapontar aos outros em detrimento de si mesma.

Quem nunca, não é mesmo?

Só mesmo alguém que não de encaixava na família podia ver a imagem como um todo e perceber o que faltava ali…

A permissão para ser quem somos e a capacidade maravilhosa de errar e aprender com os erros.

De cair e levantar.
Obrigada, Mirabel pela lição, não vou esquecer!

E não posso deixar de falar do quanto o apoio do pessoal da vila foi importante!

Não precisa ter super poderes para ajudar o próximo, a empatia basta.

Me encantei.
Se encantem também!

 

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