O recuo de Lunelli, que sinaliza aproximação com o governador Carlos Moisés

Foto: Facebook/Reprodução

Logo depois da sessão que marcou o lançamento do documentário que retrata a história do ex-governador Luiz Henrique da Silveira, que reuniu lideranças do MDB, entre eles Antídio Lunelli, pré-candidato ao Governo, e lideranças políticas, como o Carlos Moisés (Republicanos), pré-candidato à reeleição, aconteceu uma conversa reservada entre os dois, na Casa D’Agronômica, residencial oficial do governador.

A informação ganhou espaço na imprensa da capital, com todas as análises que um encontro destes pode supor. Entre elas as análises está a óbvia, que o ex-prefeito de Jaraguá do Sul, até então irredutível  em sua candidatura, estaria fazendo um gesto de que pode rever sua posição em nome da “unidade” emedebista.

Cerca de 24 horas depois, Lunelli, através de sua assessoria, manda uma nota, dizendo que não é bem assim, para dizer que pode ser assim.

“O que acertamos é que ninguém vai impor nada. Vamos juntos construir o melhor projeto para o partido, respeitando nossas bases, nossas lideranças, e pensando, sobretudo, no melhor para Santa Catarina. Abrimos o diálogo. O MDB é a maior força da política catarinense. Mas, para conquistar a confiança do eleitor, primeiro temos que fazer o dever de casa. E é nisso que estamos trabalhando”, diz.

A nota diz que os emedebistas deram um passo importante na busca pela união, o que parecia pouco provável dias antes e o gesto do presidente Celso Maldaner, dos deputados estaduais e do pré-candidato ao governo do Estado, Antídio Luneli, de buscar o consenso, não significa vitória do grupo que defende uma aliança com o governador Carlos Moisés (Republicanos) no pleito de outubro.

Segundo a nota, o governador reforçou o desejo de construir uma aliança com os emedebistas e propôs que o partido ocupe as vagas de vice e ao Senado. “A proposta será avaliada pelo diretório, assim como minha pré-candidatura e outras possibilidades que possam surgir. Estamos superando a divisão e isso me deixa bastante tranquilo quanto aos rumos que tomaremos na sequência. Minha posição quanto à necessidade de mudança, de uma administração pública mais eficiente e menos burocrática, nada disso mudou e nem vai mudar”, acrescentou.

A reunião do diretório deve ser agendada para as próximas semanas.

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