O racha no PSL catarinense

O partido que ganhou musculatura por conta da onda Bolsonaro, vive momentos conturbados internamente, tanto nacionalmente como aqui em Santa Catarina.

Circulou muito fortemente entre a imprensa de capital de que o governador Carlos Moisés (PSL) teria pedido a expulsão de dois deputados estaduais da legenda, Jessé Lopes e Ana Campagnolo. Ana tem feito muitas críticas a aproximação do governador com setores considerados por ela de esquerda e Jessé fez circular nas suas redes sociais um vídeo onde o deputado tirou da parede do seu gabinete a foto do Governador, falando que Moisés “ficaria de castigo”.

A polêmica ganhou corpo por dos debates sobre a política de incentivos do Governo, em especial sobre os defensivos agrícolas, que foram taxados recentemente em 17%, sendo que até julho eram isentos.

A noite, o comando do PSL catarinense emitiu uma nota, onde ela mesmo se contradiz. Fala que Carlos Moisés não pediu a expulsão e nem a investigação de ninguém, mas confirma que houve uma solicitação à Comissão de Ética nacional da sigla para apurar manifestações ” consideradas pelos denunciantes como vexatórias, direcionadas ao Sr. Carlos Moisés da Silva, Governador do Estado de SC, dentre elas publicações contendo charges, comentários, vídeos e outras manifestações de alegada autoria dos Deputados do PSL-SC Jessé Lopes e Ana Caroline Campagnolo.”

A Executiva Estadual dia que só irá se manifestar depois da Comissão de Ética, mas afirma que “cumpre esclarecer por ora que não houve nenhuma manifestação ou pedido do Sr. Governador do Estado de SC acerca dos casos noticiados, tampouco pedido de expulsão dos envolvidos. ”

Termina dizendo que Moisés tem postura de estadista.

Tem coisa aí, ou não?

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