O cenário eleitoral de Santa Catarina está praticamente definido. As candidaturas a governador estão quase todas sacramentadas: Odair Tramontin (Novo), Gean Loureiro (União), Carlos Moisés (Republicanos), Décio Lima (PT), Esperidião Amin (PP), Alex Alano (PSTU) e Jorginho Mello (PL) estão confirmados. Apenas o PL não realizou convenção, mas o senador será o candidato.
Então são sete candidatos ao Governo de Santa Catarina. Pode aparecer mais?
Dificilmente, mas pode. Na Frente Democrática liderada pelo PT, que tem Dário Berger do PSB ao Senado, duas possibilidades de racha. O PDT sinaliza que pode ter candidatura própria, em especial, para abrir palanque catarinense para a campanha presidencial de Ciro Gomes, mas seria apenas para constar. O PSOL está desgostoso em ter que abrir espaço para Dário Berger e pode surpreender, mas não acredito.
Fora eles, a única legenda que ainda não se definiu é o PSDB, mas certamente não terá candidato ao Governo. Decide no dia 1º se será vice de Esperidião Amin, com Kennedy Nunes (PTB) para o Senado ou entrará na chapa de Carlos Moisés sonhando numa vaga ao Senado, mas devendo emplacar uma suplência no máximo. O MDB decidiu que será vice de Moises indicando Udo Döhler.
Como vimos, para vice estão as dúvidas principais. Frente Democrática, PP e PL procuram parceiros. Isolado, o PL deve ir de chapa pura, já o PP aguarda PSDB e a Frente sonha ainda contar com o PDT.
Para Senado, as vagas parecem encaminhadas: Raimundo Colombo (PSD), Dário Berger (PSB), Kennedy Alencar (PTB), Jorge Seif (PL), Gilmar Salgado (PSTU), Luiz Barboza Neto (Novo) e Celso Maldaner (MDB). Destes, há ainda uma duvida se o candidato do MDB será o nome na chapa do Republicanos de Moisés, que deixou a ata em aberto ainda sonhando com o PSDB, e se Afrânio Boppré (PSOL) manterá a candidatura.
Apenas o NOVO e a coligação “Bóra Trabalhar” (União-PSD-Patriota) estão com a nominata completa – o PSTU também, mas este não conta -, mesmo antes das convenções.
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