A Operação Alcatraz, deflagrada pela Polícia Federal e Receita Federal na Secretaria de Administração do Governo de Santa Catarina nesta quinta-feira, 30, precisa ser mais detalhada, mas atinge em cheio dois servidores comissionados que ocuparam cargos chaves em oito anos da gestão Raimundo Colombo (PSD) e Pinho Moreira (MDB). E seus padrinhos políticos, também do MDB e do PSD.
O padrinho mais proeminente no momento é o deputado estadual Júlio Garcia (PSD), presidente da Assembléia Legislativa, que teve dois imóveis alvos de mandados de busca e apreensão.
Compartilho a leitura da reportagem do colega Roberto Azevedo, que retrata bem a dimensão desta operação nos meios políticos.
Tanto a Assembleia, como a assessoria do deputado emitiram nota, que compartilhamos aqui.
A Assembleia Legislativa, por meio da Diretoria de Comunicação Social, informa que o evento policial ocorrido hoje não tem como foco o Poder Legislativo de Santa Catarina.
Um mandado de busca e apreensão foi cumprido nesta manhã no prédio administrativo da Avenida Mauro Ramos, onde foram vistoriados e apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos, de uso do diretor de Tecnologia, Nelson Nappi, investigado no inquérito.
Por determinação do presidente, deputado Julio Garcia, o diretor foi exonerado do cargo no dia de hoje.
Até o presente momento a Assembleia Legislativa não teve acesso a informações mais precisas a respeito do inquérito ou sobre o teor das acusações. Mas está atenta e à disposição das autoridades para que o caso seja esclarecido no menor espaço de tempo possível.
Florianópolis, 30 maio de 2019.”
Deputado Júlio Garcia:
“Surpreendido por uma operação policia, na manhã de hoje, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Julio Garcia, informa que desconhece inteiramente as razões pelas quais teve seu nome envolvido nas investigações.
Assim que tiver acesso e conhecimento integral dos autos e analisá-los, prestará todas as informações necessárias.
Florianópolis, 30 de maio de 2019.”
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