O empoderado Raimundo Colombo

Quando houve a movimentação em torno da volta do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), para o tabuleiro da sucessão estadual, a primeira pessoa em que pensei foi o ex-governador Raimundo Colombo (PSD). Afinal, a movimentação de Rodrigues sepultaria a disposição de Colombo de ser candidato ao Governo ou ao Senado nas eleições deste ano.

Conversei com Colombo exatamente há uma semana e ele me confirmou o que depois viria ser dito para todos. Ele estava fazendo um gesto, em nome da unidade do PSD, de dar alguns dias para que Rodrigues viabilizasse uma chapa competitiva. Foi isso que o prefeito de Chapecó tentou, com Clésio Salvaro (PSDB) de vice e sonhando com o empresário Luciano Hang, que se filiaria no PP, como candidato ao Senado.

O sonho foi só um sonho com o anúncio de Rodrigues nesta terça-feira de permanecer a frente da Prefeitura e, com isso, Raimundo Colombo passa a ser o único nome do PSD para a majoritária, que vem sendo construída com o União Brasil, mas sonhando ainda em atrair o PSDB e o MDB.

Colombo e o outro pré-candidato a governador, o prefeito da capital Gean Loureiro (UB) teriam feito um acordo que o “ungido” para ser o candidato da aliança seria aquele que aparecesse melhor posicionado em uma pesquisa a ser realizada nos próximos dias. O outro correria ao Senado.

Colombo, pelo recall do seu Governo, entra como favorito nesta disputa quase interna. E sai mais forte desta movimentação política de João Rodrigues, que teve mais cara de bravata do que outra coisa.