Na semana que passou, o presidente da FAEMA, Éder Boron, encarou alguns incêndios na linha de frente.
O primeiro, aquele que consumiu uma importante área verde na região central de Blumenau, nos fundos do Parque São Francisco, atrás do shopping Newmarkt.
Em seguida, foi chamado as pressas para apagar os incêndios políticos na Câmara de Vereadora nas últimas sessões do ano, após a conturbada eleição da Mesa Diretora.
Coube a Éder, funcionário de carreira do Legislativo cedido ao Executivo, tentar curar as cicatrizes dos últimos desgastes entre os vereadores e a administração Mário Hildebrandt (PSB) e vice-versa. E tentar garantir a aprovação da peça orçamentária do Município para 2019 e outros projetos que chegaram em cima do laço.
Não evitou a apresentação das emendas ao orçamento, mas evitou um estrago ainda maior.
Éder Boron voltou a atuar numa função onde teve grande destaque na gestão Napoleão, de articular os projetos de interesse do Executivo no Parlamento. Tem conhecimento, trânsito e o respeito dos vereadores.
Sua ida mostrou a fragilidade da Prefeitura nesta relação.
Não quero agourar o Éder Boron, que faz um bom trabalho e parece feliz na FAEMA. Mas ele é a pessoa que falta ao Executivo para afinar o relacionamento com a Câmara.
Câmara e executivo foram eleitos para representar o povo e não para ficar de sacanagem e politicagem. Esta mais do que na hora de aprenderem , se ainda não aprenderam com o resultado das urnas da eleição deste ano . Façam aquilo para o qual foram eleitos e parem de sacanagem .
E o que o César Botelho está fazendo na prefeitura?