“Não suspendi o caso”, diz Fux sobre Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz

A Venezuela

O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota na noite desta quinta-feira (17) na qual afirma que o regime de Nicolás Maduro na Venezuela é baseado no tráfico de drogas e de pessoas e no terrorismo.

A nota foi divulgada após o ministro Ernesto Araújo se reunir em Brasília com lideranças políticas venezuelanas que fazem oposição a Maduro.

O sistema chefiado por Nicolás Maduro constitui um mecanismo de crime organizado. Está baseado na corrupção generalizada, no narcotráfico, no tráfico de pessoas, na lavagem de dinheiro e no terrorismo”, diz o Itamaraty.

Em outro trecho, o texto afirma que “o Brasil tudo fará para ajudar o povo venezuelano a voltar a viver em liberdade e a superar a catástrofe humanitária que hoje atravessa”.

Flavinho

O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o Ministério Público do Rio de Janeiro criou um “atalho” para apurar as denúncias sobre Fabrício Queiroz, “burlando”, assim, as regras.

Fabrício Queiroz é ex-motorista de Flávio e se tornou alvo do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) porque o órgão vinculado ao Ministério da Justiça encontrou movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão em um ano na conta do ex-assessor.

Fux sobre o caso

Responsável pelo plantão do Judiciário, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux afirmou ao blog da Andréia Sadi (G1) nesta quinta-feira (17), que suspendeu a apuração sobre movimentação financeira do ex-motorista Fabrício Queiroz porque, segundo ele, as provas coletadas na primeira instância envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) poderiam ser anuladas na investigação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por violação da prerrogativa de foro privilegiado.

Fux ressaltou que não suspendeu o caso, apenas o enviou ao ministro Marco Aurélio Mello, relator do processo.

“Não suspendi o caso. Enviei para o relator. Se eu não o fizesse, a investigação toda poderia ser prejudicada. Todo mundo sabe que não tenho hábito de suspender investigação”, declarou Fux.

Davos

O governo brasileiro deve chegar para o Fórum Econômico Mundial, em Davos, com a mensagem de que o Brasil quer aumentar a participação do comércio exterior no Produto Interno Bruto (PIB).

A ideia é elevar a fatia dos atuais 23% para 30%, nos próximos quatro anos. Para isso, o país está disposto a aumentar a concorrência internacional para as empresas brasileiras.

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