A situação dos hospitais em todas as regiões de Santa Catarina revoltou os deputados, que cobraram a compra de vacinas e a responsabilidade do governo federal na sessão de quarta-feira (3) da Assembleia Legislativa.
E um dos discursos mais duros veio do líder do PL na casa, o PL do senador Jorginho Mello que defende o Governo Federal.
“Só tem um culpado, é o governo federal; só tem uma solução que acaba com necessidade de falta de leito de UTI, lockdown: vacina. É a omissão generalizada do governo federal. Eduardo Pazuello, que vem a Chapecó e a Xanxerê, tem de ser recebido a ovo”, discursou Maurício Eskudlark (PL), que cobrou do Ministério da Saúde milhões de doses de vacinas para o estado.
Luciane Carminatti (PT), Doutor Vicente Caropreso (PSDB), Ada de Luca (MDB), Paulinha (PDT), Padre Pedro Baldissera (PT), Moacir Sopelsa (MDB) e Fabiano da Luz (PT) concordaram com Eskudlark.
“Está na hora de acordar e essa responsabilidade é do governo federal, que nunca aparece usando máscara, que nega as orientações da ciência e a gente vendo médicos enfermeiras adoecendo, pedindo demissão. Quem achar que é brincadeira que leve esses 200 pacientes para casa”, desabafou Carminatti, referindo-se aos catarinenses que estão na fila da UTI.
“O problema é a vacina, mas existe uma disputa mundial e existe ordem do governo federal para que governadores e prefeitos não possam comprar vacinas, vai ser o caos”, previu Caropreso.
“A palavra é vacina e não é só na região de Chapecó, em Florianópolis a situação também está feia”, afirmou Ada.
“Daqui por diante o estado precisa se posicionar junto ao governo federal com mais firmeza para que a imunização dos brasileiros seja possível”, pontuou Paulinha.
“Em São Miguel do Oeste os trabalhadores do hospital estão exauridos, hoje a maior parte dos pacientes tem menos de 60 anos, pessoas saudáveis estão adoecendo e entrando em insuficiência renal, dos que entram para UTI, 60% morrem. Em 2020 foram 80 óbitos, agora em janeiro e fevereiro, 60 óbitos, fruto da irresponsabilidade de lideranças políticas”, acusou Padre Pedro.
“O nosso presidente precisa mudar sua postura sobre a pandemia, não quero saber se tem briga com a Globo, precisamos proteger as pessoas, onde estão as vacinas que vão proteger as pessoas? Que se aceite que os governadores e prefeitos possam comprar, porque desse jeito não vai haver leitos de UTI suficientes nunca. Precisa tomar medidas mais drásticas, nossos prefeitos precisam tomar medidas mais drásticas”, sugeriu Sopelsa.
“Onde está o governo federal nestas horas? Liberando armas e proibindo vacinas. Hoje li que a comunidade científica mundial está cobrando das autoridades internacionais uma atitude sobre o Brasil. A variante brasileira está indo para outros países e os EUA estão dizendo que tem de haver interferência, porque o Brasil não toma atitudes e a União Europeia vai fechar as fronteiras para brasileiros”, revelou Fabiano da Luz.
Ismael dos Santos (PSD) também destacou a importância da vacina e lembrou que o estado perdeu a oportunidade de celebrar parceria com a Itália para testar vacinas no território barriga verde.
“Perdemos algumas oportunidades, em agosto insistimos com o secretário da Saúde para que pudesse fazer parcerias com países que queriam fazer experimento da terceira fase aqui. Conversamos com o embaixador da Itália, estavam abertas as portas para um parceria com a UFSC e o Lacen, infelizmente a Secretaria de Saúde e o governo preferiram privilegiar o Plano Nacional de Imunização (PNI), deixando de lado a parceria”, lamentou Ismael.
Fonte: da redação, com informações da Assembleia




É o preço a ser pago pelo negacionismo do governo federal, diga-se com apoio político da “nata” do empresariado estadual que “chia” ou “relincha” ante a necessidade de lockdown.
E, o inominável que ocupa a cadeira da presidência da república continua com sua disputa ideológica contra moinhos de vento!
Onde colocaram o Brasil!!
CADE OS BATEDORES DE PANELA?????…..TUUUDO QUIETINHO…