Colombo e PSD no olho do furacão da Operação Lava Jato

Foto: PSD

R$ 17 milhões. Esse foi o valor que o governador Raimundo Colombo (PSD) e representantes do partido teriam a pedido para a Odebrecht entre 2010 e 2015 para campanhas eleitorais. A conversa começou quando Colombo era senador. Pelo menos é o que consta da delação premiada de dois executivos da empreiteira.

Sem Foro Privilegiado, o processo foi encaminhado para o STJ, que analisará se autoriza ou não a abertura de inquérito.

Colombo teria pedido para o dinheiro vir via caixa dois.

O potencial candidato do partido a suceder Colombo em 2018, deputado estadual Gelson Merisio, também é citado, assim como o deputado federal Cesar Souza.

Raimundo Colombo era o “Ovo”, na lista de codinomes da empreiteira.

Os detalhes você acompanha pelo Diário Catarinense, que decupou a delação dos executivos.

Depois que vazou a informação, o Governo emitiu a seguinte nota:

“O Governo do Estado reafirma que não fez qualquer negócio ou fechou qualquer contrato com a Odebrecht e que a empreiteira não participou de nenhuma licitação desde o início do atual governo, em 2011.

Destaca que todos os citados na delação ainda não tiveram acesso aos documentos liberados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, nesta quarta-feira, 12, e que, em momento e fórum oportuno estarão, como sempre estiveram, à disposição da Justiça para todos os esclarecimentos que forem solicitados.”

Foto: PSD

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