O Instituto Mapa foi multado em R$ 53 mil pela Justiça Eleitoral, que atendeu uma representação da coligação Bóra Trabalhar, de Gean Loureiro (União) e considerou irregular a pesquisa eleitoral divulgada neste final de semana.
A pesquisa foi contratada e divulgada pela Jovem Pan News e apontou números diferentes em relação a maioria dos institutos, colocando o candidato do PL, Jorginho Mello com ampla vantagem em primeiro lugar, 34,3% e em segundo Décio Lima, do PT, com 14,7%. Só depois Carlos Moisés, do Republicanos, 13,3% e Gean Loureiro, do União Brasil, com 12,7% e Esperidião Amin, do PP tem 11%.
A decisão do juiz Sebastião Ogê Muniz foi baseada na falta de apresentação, por parte do Instituto, da base de dados onde apontava os bairros pesquisados. “A divulgação do referido dado garante maior transparência ao processo de pesquisa e evita a eventual manipulação da opinião pública, de modo a obstar a indevida influência no eleitorado local”, escreveu o juiz eleitoral.
Mas não foi somente a do Mapa que a Justiça Eleitoral se pronunciou. Atendendo uma representação agora do PL, de Jorginho Mello, aplicou a mesma punição referente a pesquisa publicada em 11 de setembro pelo Portal SC em Pauta. Publicada há mais de 15 dias, Gean aparece em primeiro com 21,60% , seguido de Jorginho Mello com 18,93%, e terceiro Carlos Moisés da Silva, 18,74%, num empate técnico.
Outros dois institutos, Visão e Nervera são alvos de questionamentos por partes das coligações junto à Justiça Eleitoral.
Quase todas as pesquisas eleitorais geram controvérsias e desconfianças nas eleições, com críticas de todos os lados. A profusão de institutos, nem todos conhecidos – que não é o caso do Mapa -, aumenta a suspeita sobre os reais “contratantes” e os interesses envolvidos.
O Mapa protocolou nova pesquisa, para ser divulgada no sábado, véspera da eleição. E o IPEC, contratado pela NSC, promete divulgar novo levantamento na sexta-feira.
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