Pela segunda vez em menos de três anos de mandato, o governador Carlos Moisés (PSL) é afastado do cargo, no segundo processo de impeachment. Por seis votos a quatro, o Tribunal Especial decidiu pela continuidade do julgamento, afastando o governador por até 120 dias. A vice Daniela Reinerh (sem partido) assume neste período.
Um deputado evitou o voto de Minerna do presidente do Tribunal, Ricardo Roessler, presidente do Tribunal de Justiça. Foi o ex-prefeito de Timbó, Laércio Schuster (PSB), último a votar. “Votei com a consciência das honestas famílias de Santa Catarina”, disse o deputado.
Marcos Vieira (PSDB), Valdir Cobalchini (MDB), Milton Schaeffer (PP) e Fabiano da Luz (PT) votaram contra a denúncia que Moisés teria cometido crime de responsabilidade no caso dos 200 respiradores comprados juntos a Veigamed. Os cinco desembargadores votaram pela admissibilidade.
Moisés será agora julgado pelo mesmo tribunal, mas serão necessários sete votos para confirmar seu afastamento. Se nada mudar, já larga com votos suficientes para reverter a desvantagem.
Resta o desgaste político e para SC o desgaste de ficarmos mais uma vez sem governador em tempos de Covid.





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