Esquenta a briga pelo Senado

Com a confirmação que Dário Berger (PSB) será candidato à reeleição ao Senado pela Frente Democrática, é possível prever uma disputa acirrada pela única vaga. Até então me atrevia a dizer que o ex-governador Raimundo Colombo era o franco favorito – recentemente, para o Informe, chegou a dizer que a eleição deste ano estava “encaixada” – , mas agora terá um adversário de peso.

Dário é um campeão de eleições que disputa. Foi prefeito duas vezes em São José, depois transferiu o voto para Florianópolis, onde se elegeu outras duas vezes prefeito da capital dos catarinenses. Em 2014, recebeu mais de 1.3 milhão de votos superando o favorito Paulinho Bornhausen.

Raimundo Colombo já foi senador e duas vezes governador. Na disputa de 2018, deixou o Governo mais cedo para focar na tentativa de voltar ao Senado, mas ficou em quarto lugar na disputa de duas vagas então. Fez 999 mil votos e ficou atrás até do então desconhecido Lucas Esmeraldino, que surfou na onda 17, e dos eleitos Jorginho Mello (PL) e Esperidião Amin (PP).

Com o atual cenário, arrisco a colocar o deputado estadual Kennedy Nunes (PTB), que tem ligação com o segmento evangélico e tem um discurso mais afinado com o do presidente Bolsonaro que os demais. Pode ser uma via para quem não quer “renovar” o Senado.

Tem ainda o candidato “oficial” de Bolsonaro, Jorge Seif, mas apesar do padrinho, é um ilustre desconhecido da população. E ainda o candidato do MDB, seja em chapa própria ou com Carlos Moisés, mas não acredito que tenha força.

E ainda a candidaturas do Novo, também desconhecido, e talvez de Afrânio Boppré, vereador de Florianópolis, caso o PSOL decida realmente sair sozinho, mas nenhuma decolará.

 

 

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