Chamou a atenção que nesta quarta-feira, 13, duas das principais lideranças do PSD, que buscam espaço na majoritária na eleição do ano que vem, se manifestaram de forma mais contundente, em busca de espaços midiáticos. O ex-governador Raimundo Colombo e o ex-prefeito Napoleão Bernardes tem trabalhado internamente para fortalecer os nomes, de olho numa eventual candidatura ao Governo ou mesmo ao Senado.
Colombo veio a público para demarcar posição com o governador Carlos Moisés (sem partido), por conta do reajuste do índice do reajuste do ICMs dos combustíveis, que funciona com um gatilho automático.
“Não adianta o cofre do governo estar cheio, se a geladeira das pessoas está vazia. Enquanto o Governo de SC comemora recordes de arrecadação de impostos, a população catarinense e as empresas aqui instaladas seguem enfrentando dificuldades cada vez mais graves”, manifestou-se Colombo para a imprensa.
Já o ex-prefeito enviou para a imprensa uma “carta para os catarinenses”, onde conclama o eleitor a refletir sobre as eleições. “É hora de assumir essa que é uma das mais importantes responsabilidades que se impõem a cada um de nós, cidadãos. É hora de tomarmos as rédeas do nosso destino”, sem referir uma frase sobre a possibilidade de estar no páreo.
Faltando um ano para a eleição do ano que vem, precisam se colocar no tabuleiro eleitoral. Colombo e Napoleão são políticos vitoriosos, com portfólio para mostrar, mas foram derrotados na eleição de 2018, vítimas da onda 17 e da rejeição da classe política no imaginário do eleitor.
Mas voltar não é uma tarefa simples, numa conjuntura eleitoral que ainda mostra a forte influencia do presidente Bolsonaro (sem partido) em terras catarinenses.
Com todo currículo, é possível que um deles, ou até os dois, fiquem de fora do processo eleitoral numa chapa majoritária por absoluta falta de espaço na hora de definição das peças que vão para a eleição.
Como o Informe Blumenau abre espaço para as movimentações políticas, também monitora a reação das redes sociais. E elas não tem sido favoráveis e chama a atenção as criticas que são dirigidas ao ex-prefeito de Blumenau. É um termômetro ruim, para os dois.
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