É dada a largada!

A partir desta quarta-feira, dia 20, começa a correr o prazo da Justiça Eleitoral para os partidos realizem suas convenções para homologar as chapas proporcionais – para deputados estaduais e federais – e eventuais nomes para disputar na chapa majoritária, no caso, Governo, vice e Senado.

Em Santa Catarina, o Novo dará a largada, às 9 horas de quarta, com uma convenção remota que sacramentará a chapa pura com o promotor público Odair Tramontin candidato ao Governo, tendo como vice Ricardo Althoff.

No sábado acontecerá uma profusão de convenções. MDB, PP, Republicanos, PTB, União Brasil e PSD, para ficar apenas naqueles que pleiteiam estar numa majoritária.

União e PSD estão com o time definido, com Gean Loureiro candidato ao Governo, Eron Chiordani a vice Raimundo Colombo ao Senado. O PTB tem apenas um nome para majoritária, é Kennedy Nunes, que almeja o Senado, de preferência numa coligação com o PP ou mesmo em voo solo. O Republicanos tem o governador Carlos Moisés como candidato à reeleição e aguardará o que acontecerá com MDB e o próprio PP.

O PP parece inclinado a decidir pela candidatura própria com Esperidião Amin liderando a chapa. O MDB, ah o MDB, vai para a disputa interna no voto entre a candidatura ao Governo de Antídio Lunelli ou de Udo Döhler para vice de Moisés, neste caso, precisando indicar um nome ao Senado.

Na segunda, dia 25, o PT e alguns aliados da Frente Democrática anunciam convenção que hoje, tem apenas confirmado Décio Lima como nome a ser indicado ao Governo.

Dia 1º de agosto o PSDB se reúne para ver o que faz. Pode compor com o PP ou com o projeto de reeleição de Carlos Moisés.

E ao apagar das luzes, no último dia permitido pela Justiça Eleitoral, PL e PSB realizam suas convenções. O PSB pode já estar inserido no projeto da Frente Democrática, numa eventual composição com o MDB ou, mais remotamente, numa candidatura solo.

Já o PL de Jorginho Mello sonha com o PP, de Esperidião Amin, que teria que indicar alguém para vice, pois a vaga ao Senado já foi definida, pelo presidente Bolsonaro, ao “afilhado” Jorge Seif.

Lembrando o que temos falado sempre. Não quer dizer que quem faz o encontro mais cedo estará com a situação resolvida antes. O que for definido na convenção pode – e deve, para algumas siglas – mudar, pois é tradição (?!) os partidos deixarem as atas em aberto, para negociar parcerias.

 

 

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*