Deputado Chiodini apresenta Plano de Trabalho na CPI da Americanas

Foto: divulgação

O deputado catarinense, Carlos Chiodini (MDB), que é o relator da CPI das Empresas Americanas S.A., realizou nesta quarta-feira, dia 24, a leitura do Plano de Trabalho que será o norteador para o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito, destinada a investigar as inconsistências da ordem de 20 bilhões de reais detectados em lançamentos contábeis da empresa Americanas S.A. realizados em 2022 e em anos anteriores.

“O que nós apresentamos é uma diretriz para o andamento dos trabalhos que devem durar 120 dias. Temos sim, muitas pessoas a serem ouvidas, é um caso delicado e que precisa ser muito cauteloso, pois trata da forma como o nosso mercado financeiro se comporta, por isso sugerimos a oitiva de administradores e contadores da empresa, acionistas, representantes dos trabalhadores, autoridades públicas para que esclareçam as condições em que essa inconsistência fiscal foi possibilitada”, explica o relator.

Estão listados no Plano de Trabalho do relator uma extensa lista de pessoas que devem ser ouvidas na CPI, entre elas, os diretores e ex-diretores, entre eles, Sérgio Rial, ex-presidente da Americanas S.A, Sergio Rial, que renunciou ao cargo após a revelação de um rombo contábil de R$ 20 bilhões.

A Comissão Parlamentar de Inquérito tem a finalidade de investigar as inconsistências da ordem de 20 bilhões de reais detectadas em lançamentos contábeis da empresa Americanas S.A realizados no exercício de 2022 e em exercícios anteriores, o motivo de não ter sido identificada a situação previamente por uma empresa de auditoria, além de identificar se outras empresas do grupo também estão em situação similar.

“É um tema que trata-se especificamente de uma empresa privada, uma empresa conhecida no país, mas principalmente dos reflexos no mercado de capitais na transparência e serenidade nos dados apresentados. Seja no relacionamento com o mercado financeiro, os critérios usados para a concessão de tanto crédito, em todas essas situações merecem ser elucidadas, porque mesmo sendo uma empresa privada, ela acaba colocando em cheque um sistema. Vale lembrar que além do mercado de capitais, do mercado financeiro, o sistema de auditoria, e a confiabilidade deste sistema independente é o que pauta o valor de todos os papéis comercializados ”, pontua Carlos Chiodini, relator da CPI.

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