
A deputada estadual Paulinha (sem partido) protocolou na Assembleia Legislativa projeto que proíbe que os planos e seguros privados de assistência à saúde exijam consentimento do companheiro para a aplicação de métodos contraceptivos em mulheres casadas, em união estável ou qualquer forma de relacionamento afetivo.
Em três artigos, o projeto da deputada Paulinha concede a mulher o direito ao óbvio: de decidir a sua vida sem ter que pedir permissão para ninguém.
“É um verdadeiro absurdo. Parece que retrocedemos no tempo. A mulher não é obrigada a se sujeitar para pedir autorização para decidir os métodos contraceptivos que irá usar. Em um momento que lutamos e defendemos cada vez mais o empoderamento feminino, essa exigência é inconcebível”, disse a parlamentar acrescentando que a OAB já declarou que é descabida a exigência de aval do marido para cobertura de DIU por planos de saúde.
É estranho que precisamos de leis para regrar tais decisões pessoas, por conta da miopia empresarial.
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