
Mauro de Nadal (MDB) ganhou a queda de braço com o colega José Milton Scheffer (PP) e com o PL, maior bancada da Assembleia Legislativa, e vai ser o presidente da casa na Legislatura que começa nesta quarta-feira. Será sua segunda experiência, ele que presidiu o parlamento em 2021.
Resta saber os demais integrantes da Mesa Diretora, que será eleita logo depois da posse. São sete cargos. Além do presidente, primeiro e segundo vice-presidentes e quatro secretários.
O impasse maior está na vaga de primeiro vice-presidente, que em tese, caberia ao PL. O problema é que o nome natural do PL, por ser a mais votada entre os 40 eleitos, é Ana Campagnolo, mas a postura extremista dela causa desconforto em muitos colegas, inclusive de bancada, e coloca em posição desconfortável os deputados mais a esquerda, do PT, PSOL e PDT, que fazem parte do bloco que apoia Nadal.
Nadal tende a deixar a decisão para o PL, mas sabe que caso o nome de Campagnolo seja confirmado pode perder o apoio dos deputados mais progressistas, inclusive Padre Baldissera (PT), cotado para assumir uma das secretarias. Os deputados da região, Marcos da Rosa (UB) e Egídio Ferrari (PTB), que estreiam nesta Legislatura, são cotados para estar na Mesa. Napoleão Bernardes (PSD) mira uma comissão importante, como a CCJ ou Finanças, e Ivan Naatz (PL) tem tudo para ser o líder do Governo Jorginho na Assembleia Legislativa.
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