Blumenauenses lançam a primeira certificadora de créditos de carbono do Brasil

Foto: divulgação

No dia 21 de setembro, também conhecido como o “Dia da Árvore”, o Brasil passará a contar com a primeira unidade de uma certificadora de créditos de carbono. A Lux Carbon Standard (LuxCS), com sede em Blumenau, será a quarta no mundo no segmento. Com um time de mais de 20 especialistas, além de empresas associadas, a instituição tem uma projeção de crescimento de 200% para os próximos seis meses e já conta com mais de 100 prospects antes mesmo do lançamento oficial.

“Através do nosso serviço, empresas e instituições podem gerar créditos de carbono de forma voluntária, para venda ou para compensar suas próprias emissões de gases do efeito estufa e promover práticas sustentáveis. Sabíamos da escassez do serviço no Brasil e já temos um grande número de empresas e pessoas interessadas em promover essas práticas. Escolhemos Santa Catarina para nossa sede, pois consideramos o Estado um polo fortíssimo em inovação e tecnologia”, afirma Pedro Guilherme Kraus, CEO da LuxCS.

A Lux Carbon Standard (LuxCS), que é totalmente digital, ou seja, não utiliza papel nos processos e negociações, diferentemente das certificadoras internacionais, traz padrões e metodologias que seguem as melhores práticas utilizadas pelo mundo, adaptadas para as condições brasileiras. “Com o serviço disponível aqui no Brasil, os interessados poderão aproveitar de alguns benefícios, como a redução de custos em função da localização, a proximidade com os profissionais envolvidos no desenvolvimento dos projetos e nos processos, além da certificação ocorrer de forma ágil em cerca de seis meses, contando desde o início dos trabalhos”, ressalta Pedro Guilherme Kraus, CEO da LuxCS.

Tecnologia de ponta

A plataforma LuxCS foi desenvolvida pelo Grupo Vex, organização blumenauense que engloba quatro empresas de tecnologia e que também é sócia do projeto.

Optou-se pelo uso da tecnologia blockchain e a colocação dos créditos de carbono em tokens. O que aumenta a segurança e a rastreabilidade de informações, esta tecnologia é a mesma escolhida pelo Banco Central do Brasil. E, com isso, a LuxCS oferece diversas certificações, incluindo o “Triple C Protocol”, um padrão para compensação de carbono, e o programa “UnCarbonize”, o qual busca promover a descarbonização.

“Cada projeto será submetido a auditorias independentes de terceira parte para garantir a integridade dos projetos e a eficácia dos créditos certificados”, explica Pedro Guilherme Kraus, CEO da LuxCS.

Benefícios além da compensação ambiental

Além de contribuir para a redução das emissões de carbono, os projetos certificados pela LuxCS proporcionam uma série de benefícios adicionais nas áreas: ambiental, econômica, social e cultural. Os projetos também podem avançar e incluir o apoio e incentivos à biodiversidade local, a criação de empregos e oportunidades educacionais nas comunidades. No mercado voluntário, empresas, indivíduos, instituições financeiras e governos podem adquirir créditos para compensar emissões ou apoiar a sustentabilidade.

Sobre a LuxCS

Os primeiros passos da LuxCS foram em 2022. Após pesquisas, iniciadas em 2020, sobre o mercado de crédito de carbono em nível nacional e internacional, estruturação, soluções e aspectos críticos, a empresa ampliou o seu conjunto de sócios e conta com grupos de gestão administrativo-financeiro, coordenações técnicas, tecnologia da informação e jurídico. Empresas como o Grupo Vex, a sociedade de advogados Koch, Müller, Figueiredo, Azevedo & Loureiro, a Emaflor Soluções Ambientais e a Masen Engenharia fazem parte do projeto.

Os créditos de carbono registrados pela LuxCS são ativos financeiros que representam a remoção ou redução de uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) ou gases de efeito estufa equivalentes. Esses gases são liberados na atmosfera através de atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, geração de energia e desmatamento. Os créditos de carbono desempenham um papel crucial na conservação de florestas e na luta contra as mudanças climáticas, incentivando a redução das emissões e o investimento em práticas sustentáveis.

Fonte: Oficina das Palavras

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