Uma eleição é bom para dar o alento de que coisas melhores estão por vir e que as dificuldades do dia a dia ficarão no passado. Independente do candidato que vencer, teremos uma Blumenau das maravilhas, pelo menos é que os postulantes ao cargo de prefeito prometem.
Tarifa zero no transporte coletivo, Guarda Municipal Armada, corte de comissionados, redução da estrutura da Prefeitura, UPAs, fim das filas de espera na saúde, escolas e CEIs em tempo integral, adeus à falta de água, centro de convivência para idosos, uma cidade mais inclusiva, etc…
Quantas vezes ouvimos isso ou coisa similar?
Algumas propostas são factíveis, muitas não e outras são literalmente para jogar para a torcida. O Informe Blumenau ouviu todos os candidatos e pôde constatar aqueles que estão mais preparados e aqueles que fazem bravata, apesar que os que parecem mais preparados também fazem bravatas.
E aí entra o papel do eleitor. A promessa que lhe agrada é factível? O candidato que sinaliza com ela tem condições de cumprir?
Ser gestor é elencar prioridades, mas sem descuidar do que é básico numa administração. Quem ocupa um cargo público no Executivo quer fazer o melhor, afinal sabe que seu futuro político depende de uma gestão bem avaliada. O que muda é o perfil do gestor, o mais eficiente, mais humano, mais racional, levando para a Prefeitura, no caso da eleição deste ano, seu perfil pessoal e político.
É isso que o eleitor precisa levar em conta na hora de definir seu voto. Como é a postura do candidato que promete determinada coisa que lhe soa bem, bate com a proposta? Que tipo de gestor você quer para a cidade?
E por fim. Não caia na tentação do discurso rasteiro da polarização da política nacional. Entenda os limites que um prefeito pode chegar. É ele que vamos eleger.
Como escreve o Informe Blumenau no seu slogan para esta campanha eleitoral.
Sua escolha, seu voto, seu destino. Informe-se.
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