Antídio, Colombo e a busca de construir uma candidatura competitiva em Santa Catarina

Em Santa Catarina, apenas duas candidaturas ao Governo estão consolidadas. A do governador Carlos Moisés (Republicanos), candidato natural à reeleição, e a do senador Jorginho Mello (PL). Décio Lima (PT) está com a candidatura  mais que madura, mas como a frente que ele articula como aliança tem oitos partidos, ele ainda precisa fazer concessões e esperar a hora de colocar o time em campo.

Fora estes, todos são incógnitas. Gean Loureiro (União), Raimundo Colombo (PSD), Antídio Lunelli (MDB), Esperidião Amin (PP) são nomes importantes, representam siglas fortes, mas precisam se consolidar internamente e para seus eventuais pares. E, neste período pré-eleitoral, a capacidade de aglutinar passa a ser uma boa credencial importante.

Por isso o simbolismo das fotos de encontros. Nesta terça-feira, Colombo e Antídio se encontraram na capital, discutiram rapidamente o cenário eleitoral e fizeram questão de dar publicidade. Cada um, do seu jeito, tenta mostrar que tem condições de liderar um projeto eleitoral viável, aglutinando parceiros.

Mas é provável que nenhum dos dois esteja na cabeça de chapa.

Não há lugar para todo mundo – o PSDB, por exemplo, tenta aparecer na foto de alguma chapa competitiva, mas sabe que tem pouco a oferecer. Entre os quatro nomes citados acimas ficam no máximo dois, eu apostaria em um, pois entendo que o MDB de Antídio vai junto no projeto de reeleição de Carlos Moisés.

Apostaria em Gean Loureiro como candidato de uma aliança que teria o Colombo como candidato ao Senado. E Antidio como candidato a deputado federal pelo MDB fiador do projeto de reeleição de Moisés.

E o PP de Amin? A vaga de vice na chapa do ex-prefeito de Florianópolis me parece o caminho, mas não descartaria uma aliança com o PL por conta de grudar na imagem do presidente Bolsonaro.

Como a física fala sobre a impossibilidade de dois corpos ocuparem o mesmo espaço, o PSDB fica órfão. Não duvidaria que ele pudesse compor com o governador candidato à reeleição, juntando-se ao MDB.

É tudo chute, tá? Tem muita coisa para rolar ainda até o final de julho, prazo das convenções.

 

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