Alerj inicia análise de denúncia pedindo impeachment de Witzel

Foto: Governo do RJ

A Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que vai elaborar parecer sobre o pedido do impeachment do governador Wilson Witzel (PSC), tem o primeiro encontro nesta quinta-feira, 18. A reunião para instalação, marcada para as 13h, será presencial, de acordo com a assessoria da Alerj.

Na reunião, serão definidos os nomes do presidente, relator e outras funções. Em seguida, uma cópia do processo será encaminhada ao governador, que terá um prazo de até 10 sessões legislativas para apresentar a defesa.

O pedido de impeachment aceito pelo plenário foi o dos deputados Luiz Paulo e Lucinha, ambos do PSDB, que acusam Witzel de crime de responsabilidade.

Entre os argumentos, estão improbidade administrativa pelo mau uso de dinheiro público, conforme despacho do Superior Tribunal de Justiça na Operação Placebo, e os fatos ligados à Operação Favorito, que apura desvios em contratos na área da saúde envolvendo organizações sociais. Veja no final da reportagem outros detalhes sobre o pedido.

O acolhimento do pedido de impeachment pela Alerj foi na quarta-feira, 10, por meio de uma sessão virtual. No total, 69 dos 70 deputados votaram pela abertura do processo – um parlamentar, Rosenverg Reis (MDB), não votou.

Governador

Após a decisão da Alerj na quarta-feira, 10, o governador Wilson Witzel divulgou uma nota.

“Recebo com espírito democrático e resiliência a notícia do início da tramitação do processo de impeachment pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Estou absolutamente tranquilo sobre a minha inocência. Fui eleito tendo como pilar o combate à corrupção e não abandonei em nenhum momento essa bandeira. E é isso que, humildemente, irei demonstrar para as senhoras deputadas e senhores deputados.

Como bem ressaltaram o presidente da Alerj, André Ceciliano, e a maioria dos parlamentares, terei direito à ampla defesa e tenho certeza absoluta de que poderei demonstrar que nosso governo não teve tolerância com as irregularidades elencadas no processo que será julgado.

“ou seguir nas minhas funções como governador e me preparar para a minha defesa. Tenho certeza que os parlamentares julgarão os fatos como eles verdadeiramente são”.

As informações são do G1

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