
Circulou neste sábado a informação do Sindetranscol da retirada, pela Blumob, de 30 veículos da frota do transporte coletivo de Blumenau. No começo da noite a informação foi confirmada pela AGIR, Agência Intermunicipal de Regulação do Médio Vale do Itajaí, que ratificou e convalidou a autorização, atendendo pedido feito pela empresa,
Segundo a AGIR, a revisão da frota era uma das recomendações contidas no Parecer Administrativo n° 105/2021, referente à Revisão Tarifária Periódica (RTP), elaborado pela Agência, que apontou o valor da tarifa resultante do período dos três primeiros anos da concessão, conforme previsto em contrato e não aceita pela Prefeitura neste momento, evitando que a tarifa subisse quase 50%.
Os veículos retirados são do modelo Mercedes Benz OF 1519, que estão fora de circulação desde o início da Pandemia (360 dias), sendo que não existe perspectiva concreta a médio e longo prazo para a utilização dos mesmos, visto que hoje o sistema está operando com 40% da capacidade do período anterior ao início da pandemia. Entretanto, em caso de comprovada necessidade, o total da frota poderá ser restabelecido total ou parcialmente a pedido do poder concedente, consoante permissivos contratuais delineados nas cláusulas 13ª, caput, e 40ª, IV, do Contrato de Concessão nº 042/2017, diz a Agência.
De acordo com a Seterb, atualmente, o total da frota de veículos à disposição é de 221, sendo que 150 estão em operação para o transporte coletivo convencional e 4 para uso do serviço Blufácil. A empresa possui ainda 50 veículos parados desde a pandemia, além de 17 que são de reserva, usados quando da necessidade de manutenção ou substituição.
Na decisão de redução de veículos da frota, segundo a AGIR, considerou-se o contexto da pandemia, onde o transporte coletivo urbano de passageiros foi fortemente afetado, tendo as atividades paralisadas pelo período de 130 dias em 2020 (sem considerar as paralisações parciais que importaram na redução de frotas/itinerários). Considera-se também que o pico máximo do transporte após a retomada se deu em fevereiro/2021, com cerca de 40 mil passageiros pagantes, ou seja, 40% do que era transportado antes da pandemia.
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