A dissidência de PSOL e PDT não é, necessariamente, um problema para a Frente Democrática

Foto: Rede Social PDT

A Frente Democrática em Santa Catarina chegou a contabilizar oito siglas no seu arco de alianças. Depois deste final de semana, parece que se cristalizou em cinco: PT, PSB, SD, PCdoB e PV.

O PDT realizou convenção e decidiu pela candidatura própria com o ex-deputado Jorge Boeira e a convenção do PSOL e  Federação decidiu não entrar na Frente, para manter a candidatura de Afrânio Boppré ao Senado, mas sem lançar candidato a Governo.

Vamos lá então, analisar um cenário primeiro. A capacidade de votos de PDT e PSOL nesta eleição me parece mínima, com todo respeito que merecem.

O PSOL, sem ter um nome ao Governo, não tem outro candidato que não seja Décio Lima, até para reforçar o palanque de Lula – do qual PSOL e Rede estão aliados no plano nacional – num eventual segundo turno.

Sem o PSOL na chapa, a Frente liderada pelo PT faz mais um aceno ao eleitorado do Centro, num projeto que já conta Dário Berger e Gelson Merisio.

Já a dissidência do PDT é uma baixa representativa pelo nome que deixa de agregar, no caso de Boeira, mas com poucos votos para oferecer, tanto da sigla quando dos candidatos.

No cenário eleitoral que se desenha em Santa Catarina, alguns entendidos apontam que Décio Lima tem chance de ir ao segundo turno, pelo grande número de candidatos, quase todos do mesmo espectro político. Por enquanto são oito candidatos, cinco do campo da direita ao centro, com potencial de dividir os votos:  Odair Tramontin (Novo), Gean Loureiro (União), Carlos Moisés (Republicanos), Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL).

 

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